O Everton, que está em antepenúltimo lugar da Premier League, com apenas 22 pontos em 26 jogos, apostou em Dyche em janeiro, depois da saída de Frank Lampard, tendo, desde então, vencido duas vezes, perdido três jogos e empatado um.

A política de transferências sob gestão de Farhad Moshiri, dono do emblema de Liverpool, tem sido criticada no passado recente, pelo facto de o clube ter investido um valor considerável durante os últimos anos, mas, ainda assim, não ter demonstrado melhorias em campo.

"O recrutamento é difícil. Estou a aprender sobre o passado e sobre as decisões, as certas, as erradas, as entradas e as saídas", explicou Sean Dyche.

"Durante os anos, vemos os clubes, em geral, a investirem muito dinheiro e nem sempre corre bem. Estamos sobrecarregados em determinadas áreas e, claro, a falta de opções atacantes é evidente, mas não se trata apenas disso. Trata-se de formar um grupo que seja mais forte a avançar no terreno", acrescentou.

Um dos principais problemas do Everton é a falta de golos, com o clube a ter conseguido marcar apenas 19 na presente edição da Premier League e a mostrar dificuldades para bater os adversários, especialmente sem Dominic Calvert-Lewin.

Sobre o avançado, que tem estado a contas com várias lesões e falhou grande parte das duas últimas temporadas, o técnico revelou que estará próximo do regresso. "Voltou a treinar connosco. Fez muita recuperação e tem-se sentido bem. São sinais positivos, de certeza", afiançou.