Esta terça-feira, através de um comunicado, a Federação Galega de Futebol anunciou o regresso da seleção local. A Irmandiña, como é conhecida, nasceu em 1922 estava sem atuar desde 2016 quando empatou com a Venezuela no Riazor, casa do Deportivo.
Este será o sexto encontro particular que seleção galega (renascida em 2005 após uma interrupção em 1930). Nos cinco encontros anteriores está invicta, sendo que venceu Uruguai (3-2) e Irão (3-2), mas empatou com Equador, Camarões e Venezuela (todos por 1-1).
Contudo, este regresso está longe de ser pacífico. A dará escolhida para o jogo (31 de maio) coloca alguns constrangimentos, já que só os dois primeiros escalões terminaram a época nessa altura. Nos restantes degraus da pirâmide do futebol espanhol estão a disputar-se jogos decisivos para decidir subidas ou manutenções.
Significa isto que o único conjunto galego que garantidamente não está em competição é o Celta. O Deportivo, o outro grande emblema da região, pode estar a lutar pela subida no terceiro escalão e isso coloca em causa outro dos objetivos da federação galega: juntar Iago Aspas e Lucas Pérez, duas referências dos dois rivais galegos.
A eles podem juntar-se nomes como Nico González (FC Porto), Brais Méndez (Real Sociedad) ou Angeliño (Roma), sendo que nenhum deles sabe por quem será treinado ou onde vai jogar. Em 2016, Míchel Salgado e Fran (pai de Nico) formaram uma dupla de selecionadores e pode voltar a repetir-se. Quanto ao palco, os Balaídos, casa do Celta, é a opção mais segura.