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O número mundial foi surpreendido esta quarta-feira por Alexei Popyrin, de 24 anos, 43.º no ranking. Agressivo, movimentado-se e colocando muita intensidade, dificultou a vida do sérvio - que ainda se queixou do pulso -, mas o resultado final foi o mesmo: vitória para Novak Djokovic por 6-3, 4-6, 7-6 (4) e 6-3, ao fim de 3 horas e 12 minutos.
Dúvidas começam a instalar-se...
No primeiro set, Djoko fez o seu jogo e dominou o adversário. Parecia encaminhar-se para um desfecho tranquilo e simples, mas no segundo set, Popyrin intensificou o jogo e puxou pelos adeptos. O público estava compreensivelmente radiante, apesar de a admiração pelo sérvio.
Depois de ter sido quebrado no segundo jogo de serviço, Nole teve de se contentar com uma desvantagem no início do set (3-1), que Popyrin geriu muito bem. Com um forte jogo de serviço, causou muitos estragos com o forehand. Não conseguiu fechar o set no seu jogo de serviço (5-4), mas devolveu o break ao sérvio e restabeleceu a igualdade com um set para cada lado.
E foi nesta altura que se pensou o pior para o número um do mundo, pensando que estava na corda bamba. No terceiro set, nenhum dos dois jogadores conseguiu tomar a dianteira, mas tudo mudou aos 5-4 para Popyrin. Este último liderou 40-0 no jogo serviço de Djokovic e teve a oportunidade de assumir a liderança do encontro. Mas, como é hábito, é quando está contra a parede que Djokovic pratica o seu melhor ténis.
Mudou de velocidade, demonstrando novamente a força mental para recuperar de uma desvantagem e salvar quatro set points. No tie-break, mais estável, não ofereceu soluções a Popyrin e sem jogar para a sua forehand levou a melhor.
A tempestade passou com Nole por cima e no momento de quebra para o australiano. Popyrin começou a vacilar e Djokovic, tal como sempre, aproveitou os erros do adversário para fechar o encontro com um tranquilo 6-3.
Segue-se Etcheverry e é provável que a batalha seja igualmente intensa.