Timofeeva passou por três rondas de qualificação e ultrapassou a experiente francesa Alize Cornet e a campeã de 2018 Caroline Wozniacki nas suas duas primeiras rondas, antes de conseguir uma reviravolta de 7-6 (7), 6-3 contra a 10.ª cabeça de série, Haddad Maia.

"Ainda estou curiosa para saber até onde vou chegar. Só agora sei do que sou capaz, que posso competir com estas raparigas", disse Timofeeva aos jornalistas, enquanto se prepara para defrontar a ucraniana Marta Kostyuk.

"Eu estava curiosa para ver se era possível ou não. Se devíamos trabalhar nalguma coisa? Claro que há algo em que trabalhar. Isso está sempre presente. Agora estou um pouco mais confiante nos meus poderes e veremos o que isso nos trará", acrescentou.

Timofeeva está a jogar um dos seus melhores ténis no primeiro Grand Slam do ano, mas enfrenta um teste complicado contra Kostyuk, na quarta ronda, depois de a ucraniana ter derrotado a russa Elina Avanesyan numa disputa que teve tons geopolíticos.

Timofeeva pode não receber um aperto de mão de Kostyuk após o jogo, mas está ansiosa por finalmente a defrontar.

"A Marta é apenas um ano mais velha do que eu", disse Timofeeva.

"Mas não nos cruzámos nos juniores porque ela começou a jogar bem no circuito profissional muito mais depressa. Acho que ela já estava a arrasar na WTA desde os 16 anos. Isso é ótimo. Cheguei um pouco mais tarde. Hoje vi um pouco do jogo dela, porque estava a jogar contra uma amiga minha. Ela parece sólida, por isso vamos ver. Vai ser um jogo interessante, de certeza", explicou.