A dupla britânica recuperou de um set de desvantagem para derrotar os franceses Nicolas Mahut e Edouard Roger-Vasselin por 1-6, 7-6 (7-4), 7-6 (8-6) perante 13.000 adeptos em Manchester, com os nervos a falharem de ambos os lados da rede.

Numa competição de quase três horas, a França esteve perto de garantir a sua passagem e vai recordar quatro match points falhados e uma série de erros não forçados.

Skupski, que ganhou o torneio de duplas masculinas de Wimbledon com o neerlandês Wesley Koolhof este ano, reagiu ainda a quente: "Não sei como ganhámos esta luta, (apenas com) pura luta."

"O Dan fez um esforço incrível para ganhar este encontro comigo. O primeiro set não foi muito bom. Reagrupámos, fizemos uma pausa para ir à casa de banho e lutámos o mais que podíamos. O resto é história e vamos para Málaga", acrescentou.

A Grã-Bretanha junta-se à Itália, Sérvia, Canadá, República Checa, Holanda, Finlândia e Austrália na final de Málaga, em novembro.

No jogo de abertura, Evans recuperou de um set de desvantagem para derrotar o jovem francês Arthur Fils por 3-6, 6-3 e 6-4 e garantir a vantagem de 1-0 para a Grã-Bretanha.

Mas Cameron Norrie foi derrotado por Ugo Humbert, deixando a competição empatada, com tudo a depender de uma tensa decisão no encontro de pares.

Mais cedo, a Itália tornou-se a sétima equipa a qualificar-se para os oito finalistas, com as vitórias em singulares de Matteo Arnaldi e Lorenzo Sonego a darem-lhes uma vantagem inatacável de 2-0 sobre a Suécia, em Bolonha.

Arnaldi, de 22 anos, que chegou à quarta ronda do Open dos Estados Unidos, derrotou o sueco Leo Borg por 6-4 e 6-3 em uma hora e 22 minutos.

Sonego superou depois Elias Ymer por 6-4 e 6-4 para colocar a Itália com uma vantagem de 2-0.

A vitória significa que os italianos, que só precisavam de vencer um dos seus confrontos para passar à frente do Chile, avançam ao lado dos vencedores do grupo e do atual campeão Canadá.

A Itália já avançou para os quartos de final da Taça Davis cinco vezes desde 2016.