Os australianos tiveram a infelicidade de defrontar um Jannik Sinner em grande forma no domingo e foi a sua vitória em singulares por 6-3 e 6-0 sobre Alex De Minaur que garantiu o primeiro título para a Itália ao fim de 47 anos, e removeu a necessidade de um jogo decisivo em pares.

De Minaur também esteve presente na derrota do ano passado com o Canadá, no mesmo recinto, embora o número 12 do mundo se tenha sentido reconfortado com o bom desempenho da Austrália desde que o formato da final foi alterado para a melhor de três partidas.

"Não houve outra nação que tenha chegado à final duas vezes consecutivas nos últimos dois anos, por isso estamos a mostrar um bom esforço coletivo", disse aos jornalistas.

"Estamos muito, muito perto e custa muito, mas, como eu disse no ano passado nesta mesma posição, vamos voltar. Vamos conseguir. Temos um futuro muito, muito forte à nossa frente", apontou.

A Austrália conquistou o último dos seus 28 títulos em 2003 e chegou às duas últimas finais sem o talento de Nick Kyrgios, atualmente afastado por lesão que disputou a Taça Davis pela última vez em 2019.

O capitão Lleyton Hewitt criou uma forte ligação entre De Minaur, Alexei Popyrin, número 40 do mundo, e o 55.º classificado Jordan Thompson, além do par de duplas Matthew Ebden e Max Purcell.

De Minaur admitiu ter sido superiorizado por Sinner, número quatro do mundo, no segundo encontro de singulares, depois de Popyrin ter sido derrotado por Matteo Arnaldi no jogo de abertura.

"O Jannik está a aproveitar esta incrível onda de confiança... é realmente impressionante o nível que está a mostrar. Vou encontrar formas de melhorar, para ser capaz de castigar este tipo de jogadores. Hoje não tive o suficiente. Estou desiludido por não ter conseguido dar aos rapazes a oportunidade de jogar os pares, essa é provavelmente a maior desilusão", acrescentou.