O circuito asiático, onde o tenista espanhol dificilmente defende pontos, poderia ter-lhe dado o número 1 em ambas as listas. Mas o seu tropeção nos oitavos de final do Open da China complicou muito as coisas.
Agora, Carlos Alcaraz está a 2.240 pontos de Djokovic no ranking mundial. O terceiro continua a ser Daniil Medvedev, com 1.450 pontos a menos do que o jogador de El Palmar. Difícil, portanto, arrebatar ao veterano dos Balcãs a liderança da ATP.
Outra coisa é a corrida do ano, onde os pontos obtidos no ano civil, de janeiro a dezembro de 2023, são compatíveis. Aí a distância é de 500 pontos, depois de o prodígio espanhol ter somado apenas 90 pela sua participação em Xangai.
Ainda há tempo, um mês, até ao ATP Finals em Turim. Mas as hipóteses reduziram-se para desbancar Djokovic, que detém o recorde - sete vezes - de terminar o ano civil no topo do ranking, embora a última vez tenha sido em 2021.
O próximo torneio de Carlos Alcaraz levá-lo-á a Basileia (Suíça), onde ganhará 500 pontos se vencer, empatando no primeiro lugar com Nole. Depois disso, os dois vão encontrar-se no Masters 1000 de Paris, que encerra a temporada regular masculina e leva ao ATP Finals.