Carlos Alcaraz está pronto para a nova edição do Mutua Madrid Open, o local onde vai iniciar a sua digressão na terra batida. Sabe que é um dos grandes favoritos, especialmente sem Novak Djokovic, embora prefira não pensar nisso nem na possibilidade de conquistar um triplo título sem precedentes.
As atenções estão viradas não só para ele, mas também para Jannik Sinner - o primeiro cabeça de série - e Rafa Nadal, que regressa à competição depois de se ter retirado em 2023.
"Neste momento, só quero desfrutar do torneio, preparar-me bem e dar tudo desde o primeiro jogo. Depois veremos se conseguimos ir longe", explicou o atual campeão.
"São duas semanas muito especiais e bonitas. Tenho a sorte de ter muito apoio quando jogo no estrangeiro, em qualquer parte do mundo, mas o apoio que recebo aqui é incomparável. E diria que, para o meu estilo de jogo, a altitude favorece-me. Gosto muito de jogar aqui", acrescentou.
Para Alcaraz é "complicado" escolher entre os seus dois êxitos na capital espanhola: "Em 2022, quando ganhei o título pela primeira vez, enfrentei consecutivamente Nadal, Djokovic e Zverev. Não foi mau... No ano passado, tive dificuldades em vencer o primeiro jogo contra Ruusuvuori e a final contra Struff também foi difícil".
Feliciano López, diretor do evento, elogiou o tenista espanhol.
"Acho que ele é um daqueles jogadores diferentes que nunca se sabe o que vai acontecer e isso é incrível. O Carlos tem isso. Esse destemor e essa variedade de golpes são, para mim, a marca registada dele. Numa altura em que há um estilo de jogo semelhante no ténis, de repente aparece um tipo que nos surpreende, que faz um drop shot, que vai à rede, que ataca, que defende... É por isso que acho que as pessoas gostam tanto dele".