Novak Djokovic não pôde entrar nos Estados Unidos para participar nos torneios de Indian Wells e Miami, estando afastado da competição desde que perdeu nas meias-finais do Dubai, em março.

Contudo, a ausência do circuito permitiu-lhe focar-se no Masters 1000 de Monte Carlo, do qual foi afastado na segunda ronda na edição do ano passado.

"Treinei mais em terra batida, o que é positivo se pensarmos na temporada dessa superfície", explicou Djokovic, campeão no Mónaco em 2013 e 2015, que vai enfrentar Mackenzie McDonald ou o qualifier Ivan Gakhov no seu primeiro jogo.

"Não tive muito sucesso em Monte Carlo nas duas últimas épocas. Não joguei um ténis muito bom aqui, por isso espero que este ano possa começar melhor a minha temporada de terra batida e consiga ganhar forma", sustentou.

Perante a ausência de Rafael Nadal, por lesão, o número um do ranking ATP vai procurar também aumentar a confiança na antecâmara de Roland Garros, onde irá procurar conquistar o seu 23.º Grand Slam e, assim, ultrapassar o oponente espanhol no número de majors.

Djokovic, que treina no Mónaco, disse que o conforto do lar pode ser-lhe útil na tentativa de vencer o seu 39.º Masters 1000.

"É um clube que conheço bem. Alguns dos melhores jogadores residem no Mónaco e utilizam este clube como centro de treino. O clube transforma-se muito durante as semanas do torneio, mas é um sensação fantástica podermos dormir na nossa própria cama", sublinhou.