Ao fim de duas horas e 49 minutos de jogo, Holger Rune superiorizou-se a Botic Van De Zandschulp por 6-4, 1-6 e 7-6(3), num encontro em que teve de salvar quatro match points para revalidar o troféu.

O dinamarquês entrou a todo o gás no jogo decisivo do ATP de Munique, ao quebrar o serviço ao adversário antes de chegar a uma vantagem de 2-0. O neerlandês respondeu de seguida, restabelecendo a igualdade, mas cedeu a 4-3 e abriu caminho para a conquista do primeiro parcial por parte do número sete mundial.

Apesar do bom nível e de ter conseguido mostrar a sua qualidade a espaços, Rune não foi capaz de manter a toada no segundo set e Van De Zandschulp aproveitou, quebrando a 3-1 e, posteriormente, a 5-1, momentos decisivos para que pudesse igualar o marcador. 

A quebra parecia tê-lo afetado e o tenista de 19 anos entrou a perder no set decisivo, cedendo logo no primeiro jogo de serviço. Por seu lado, o 29.º colocado do ranking ATP parecia seguro, exceção feita aos dois pontos de break que enfrentou a 2-1, e melhor ficou quando voltou a conquistar a pancada principal do seu oponente para colocar o resultado em 5-2 a seu favor.

A final parecia definida... mas Rune tinha outra ideia em mente. Com uma resposta imediata, salvou dois pontos de encontro e deixou-se a apenas uma quebra de serviço de diferença, que conseguiu recuperar a 5-5. Contudo, voltou a ceder no jogo seguinte e viu-se obrigado a recuperar a 6-6, num jogo em que conseguiu reverter outros dois match points, encaminhando a decisão para o tiebreak.

Aí, conseguiu impor-se e desde cedo chegou a uma vantagem de 4-1, que depois conseguiu gerir, fechando a 7-3 e festejando o título.