Já na edição deste ano de Roland Garros, os adeptos puderam ver mudanças no Court Suzanne Lenglen, o segundo maior de todo o complexo. Foi instalado um substancial teto de aço sobre as duas bancadas, montado em colunas nos cantos do recinto.
Durante a edição de 2024, outra mudança será visível: o court é o segundo em Paris a receber um teto retrátil, para que possa ser jogado também à chuva. O complexo de Roland-Garros será o último entre os organizadores de torneios do Grand Slam a ter dois campos com teto retrátil.
O investimento, no valor de mais de 35 milhões de euros, começou em 2021 e foi realizado por fases, de modo a não bloquear o jogo no campo com capacidade para 10.056 pessoas. O auditório permaneceu inalterado, mas mais de 400 toneladas de aço, sob a forma de treliças de 100 metros de comprimento, foram suspensas acima dele.
Um elemento-chave chegou agora: o teto móvel foi criado a partir de uma membrana branca leve e tem uma forma plissada, raramente utilizada. Concebida pelo designer, o famoso arquiteto Dominique Perrault, esta forma de telhado arejado pretende fazer referência ao famoso vestido usado pela patrona da corte, Suzanne Lenglen, e desenhado pelo grande Jean Patou.
Estas não são as últimas alterações do tribunal, que ainda terá de sofrer modificações na fachada e obras de acabamento. Tudo isto com o objetivo de acolher os Jogos Olímpicos de 2024. Durante este evento, a arena será transformada numa sala de boxe.