Caroline Garcia: "Estou desiludida, podia ter jogado melhor"

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Caroline Garcia: "Estou desiludida, podia ter jogado melhor"

Caroline Garcia não escondeu a desilusão pela eliminação esta quarta-feira
Caroline Garcia não escondeu a desilusão pela eliminação esta quarta-feiraAFP
Caroline Garcia, tenista francesa, 5.ª classificada do ranking mundial, respondeu às perguntas da comunicação social após a sua eliminação na 2.ª ronda do Open de França, contra a russa Anna Blinkova.

Recorde as incidências da partida

O seu jogo: "Estou desiludida, claro, com o resultado. Penso que poderia ter jogado melhor ténis, mas a minha adversária lidou bem com a situação. Lidou bem com o público. Manteve-se muito calma, apesar de ter deixado escapar tantos match points. E depois, na segunda ronda, gostaria de ter feito melhor. Estava certamente cansada depois do primeiro jogo, mas o ténis é assim".

Reação: "A partir desse momento, no segundo set, as coisas ficaram um pouco fora de controlo. Fiquei muito tensa. No primeiro set, estava mesmo a ir em frente com os meus golpes, as minhas decisões e as minhas escolhas. Não hesitei em tentar. Depois disso, comecei a ser passiva, deixei de ir atrás dos pontos e deixei-a assumir a liderança. Quando estou assim, geralmente numa atitude mais de esperar para ver, tenho muita dificuldade em ler o jogo e em movimentar-me no campo. Tive muita dificuldade em sair desse momento. Quando consegui, foi um pouco intermitente."

Mudança de atitude: "Acho difícil explicar. São coisas que já aconteceram e que simplesmente acontecem. Sei muito bem o que tenho de fazer em campo, o que tenho de fazer com o meu jogo. E depois começo a preocupar-me um pouco com a possibilidade de perder por fazer este jogo agressivo. A partir daí, não me atrevo a ir muito longe, o que provoca ainda mais erros e remates um pouco hesitantes. Ou a bola voa para longe ou é demasiado curta para a adversária. É um pouco difícil perder quando se joga assim. É verdade que, por vezes, quando estou em campo, estou lá e não me atrevo a ir à bola, não me atrevo a segui-la até à rede, não me atrevo a bater, não me atrevo a mudar de direcção, e isso prega-me partidas."

Demasiada pressão? "Não posso dizer que só me tenha acontecido em Roland Garros. Depois disso, é claro, é um torneio que me é muito querido e onde quero ter um bom desempenho. Estava completamente relaxada? Não. Achei que tinha soluções para contrariar isso e tirar o máximo partido? Sim, ou pelo menos para fazer o melhor que pudesse."