Sabalenka ignora "ódio" ucraniano com os olhos postos no número um do Open de França

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Sabalenka ignora "ódio" ucraniano com os olhos postos no número um do Open de França
Aryna Sabalenka em ação durante o seu jogo das meias-finais em Madrid
Aryna Sabalenka em ação durante o seu jogo das meias-finais em MadridReuters
O jogo de abertura de Aryna Sabalenka na sua busca pelo segundo título do Grand Slam tem conotações políticas, quando defrontar a ucraniana Marta Kostyuk no Open de França, este domingo, mas a bielorrussa não tem tempo para mergulhar em quaisquer sentimentos negativos.

Kostyuk afirmou que não apertará a mão a rivais da Rússia e da Bielorrússia, que considera não terem feito o suficiente para se manifestarem contra a invasão do seu país.

A Bielorrússia está a ser utilizada como ponto de partida para a guerra da Rússia na Ucrânia, que Moscovo classifica como uma "operação especial".

"Não quero desperdiçar a minha energia com este tipo de coisas. Isto é como, não é sobre - não é da minha conta. Portanto, se ela me odeia, tudo bem. Não posso fazer nada quanto a isso", disse Sabalenka aos jornalistas antes do torneio.

"Vai haver pessoas que me adoram, vai haver pessoas que me odeiam. Se ela me odeia, eu não sinto nada disso por ela", acrescentou a tenista bielorussa.

Para Sabalenka, os olhos não estão apenas no prémio, depois de ter vencido o Open da Austrália em janeiro, mas também no primeiro lugar da classificação feminina, que no início do ano era um sonho distante.

Iga Swiatek estava muito à frente no topo, mas a bielorussa reduziu a diferença nos últimos meses, chegando mesmo a derrotar a número um mundial em Madrid, mostrando que está pronta para passar à segunda semana de Roland Garros pela primeira vez.

Há várias possibilidades em jogo, dependendo dos progressos feitos pelas duas primeiras cabeças-de-série e, embora Sabalenka tenha dito que não se está a concentrar nas classificações, ambiciona chegar ao topo.

Quando lhe perguntaram se estava pronta para ser a número um, sorriu e disse: "Sim, acho que sim. Acho que melhorei muito e tenho tudo para ser a número um".

Tsitsipas pode roubar o primeiro lugar

Outro jogador que também tem uma pequena hipótese de chegar ao primeiro lugar é Stefanos Tsitsipas, mas o destino do grego não está nas suas próprias mãos mas antes numa luta a quatro, com Carlos Alcaraz, Daniil Medvedev e Novak Djokovic.

Ao contrário dos outros três, Tsitsipas ainda não ganhou um Grand Slam e começa a sua campanha contra o checo Jiri Vesely.

"É tudo uma questão de entrar na mentalidade da final de Roland Garros que tive aqui (em 2021). A minha capacidade é grande, e consigo senti-la. Só preciso de fazer alguns bons primeiros jogos para continuar a acreditar que posso realmente fazer alguma coisa este ano", afirmou Stefanos Tsitsipas.