Organizador do Masters de Paris fala sobre Sinner: "Respeitamos a escolha"

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Organizador do Masters de Paris fala sobre Sinner: "Respeitamos a escolha"

Pioline compreende a desistência de Sinner
Pioline compreende a desistência de SinnerAFP
Cedric Pioline tentou afastar a polémica sobre a decisão de Sinner de não jogar esta quinta-feira os oitavos de final, depois de ter terminado o jogo de quarta-feira à noite às 2:30 da madrugada.

"Respeitamos a escolha de Sinner, o cansaço faz parte da vida de um tenista profissional. No caso dele, é também um cansaço acumulado, e com grandes objectivos pela frente, como o ATP Finals em Turim". Estas foram as palavras do diretor do Masters de Paris, Cedric Pioline, em entrevista ao diário francês L'Équipe.

Para o antigo tenista transalpino, a decisão de Jannik Sinner de não jogar os oitavos de final contra Alex De Minaur foi, portanto, uma escolha compreensível. O italiano decidiu não competir depois de ter terminado o encontro de quarta-feira, ganho no terceiro set, às 2:35 da madrugada.

Apesar de tudo, Pioline quis justificar a organização muito contestada:"Em retrospetiva, é sempre fácil falar da programação, mas é preciso colocar as coisas na dimensão correcta. Quarta-feira foi um dia excecional em termos de ténis, após o extraordinário jogo entre Medvedev e Dimitrov. Também não deve ser esquecido que, às 20:16, Zverev estava a servir para o jogo contra Humbert, mas depois o jogo mudou. É essa a magia deste desporto. O público da sessão diurna foi uma loucura, é claro que houve algum descontentamento entre aqueles que tinham comprado bilhetes para a sessão nocturna, que deveria começar às 19:30".

Por último, Pioline quis fazer uma espécie de mea culpa relativamente às infra-estruturas:"É preciso ter consciência de que, com as infra-estruturas existentes, o Court 1 não está à altura de um torneio Masters 1000. Fizemos bem, à luz do que aconteceu, em iniciar uma reflexão sobre o futuro do torneio, que deve ser alargado para responder às novas exigências do circuito".