Elena Rybakina (23 anos) conquistou o seu segundo título de 2023, depois do triunfo em Indian Wells, e o quinto no total, quando a ucraniana Anhelina Kalinina se retirou quando estava a perder por 6-4 e 1-0.
Rybakina, campeã de Wimbledon, tornou-se a sexta mulher desde a introdução do formato WTA 1000, em 2009, a ganhar um título de Grand Slam ou Masters em todas as superfícies, depois de Serena Williams, Petra Kvitova, Simona Halep, Garbiñe Muguruza e Ash Barty.
"Penso que, com o meu jogo, posso jogar bem em todas as superfícies", disse Rybakina, que também chegou às finais do Open da Austrália e de Miami esta época.
"Só que talvez na terra batida eu precise de estar mais preparada fisicamente e preparar-me muito, o que nem sempre tenho tempo para fazer depois da época de piso duro", acrescentou.
"O torneio é bastante longo. Espero poder ir longe. Tenho boas recordações de lá ter jogado", disse Rybakina, que chegou à terceira ronda em Paris no ano passado.
"Agora tenho mais jogos em terra batida, por isso é um pouco mais fácil e há um pouco mais de confiança, de certeza", explicou a tenista russa.
Kalinina, cujas esperanças de conquistar o seu primeiro título foram frustradas por uma lesão na perna, disse que Rybakina tinha as qualidades necessárias para ter sucesso.
"Ela está a servir a 200 km/h. Está a ganhar como ninguém no circuito. Qualquer uma pode ganhar em Paris, mas ela tem uma boa hipótese", disse Kalinina.
"É uma jogadora fantástica, uma jogadora de topo. Tenho a certeza que se ela continuar assim, poderá ser a nova número um mundial", elogiou.
Roland Garros, recorde-se, começa a 28 de maio.