WTA defende início tardio da final feminina do Open de Itália

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WTA defende início tardio da final feminina do Open de Itália
A vencedora do Open de Itália, Elena Rybakina, e a segunda classificada, Anhelina Kalinina
A vencedora do Open de Itália, Elena Rybakina, e a segunda classificada, Anhelina KalininaReuters
A WTA defendeu a decisão do Open de Itália de adiar a final feminina entre Elena Rybakina (23 anos) e Anhelina Kalinina (26) no sábado, depois da ex-jogadora Rennae Stubbs ter considerado a medida uma "abominação".

Num dia frustrante para os organizadores do Masters, para os jogadores e para os adeptos, a meia-final de singulares masculinos entre Daniil Medvedev (27 anos) e Stefanos Tsitsipas (24 anos) foi interrompida várias vezes devido à chuva, tendo-se perdido quase cinco horas de jogo.

Rybakina e Kalinina entraram em court ao fim da tarde, com menos adeptos nas bancadas, depois de os organizadores terem optado por não transferir a final para domingo. Seguiu-se um final anti-climático, quando a ucraniana Kalinina se retirou lesionada, e a perder por 6-4 e 1-0.

Os organizadores do torneio de Roma não responderam de imediato a um pedido de comentário da Reuters, mas a WTA, o organismo que rege o ténis feminino, afirmou que a questão principal, no que diz respeito à decisão de marcação, foi o tempo.

Acrescentou ainda que era importante garantir que os mais de 8.000 adeptos que pagaram para assistir à final, e outros que ficaram durante atrasos significativos, vissem a competição.

"Não é o desejo do evento nem da WTA ver um jogo continuar até tão tarde como aconteceu, mas foi a coisa certa a fazer", disse um porta-voz da WTA à Reuters por e-mail, este domingo.

"Felicitamos ambas as jogadoras pelo grande esforço em Roma e desejamos a Anhelina uma rápida recuperação para a próxima quinzena em Roland Garros e a Elena um sucesso contínuo", acrescentou.

A decisão de prosseguir com o jogo foi recebida com críticas e houve constrangimento na apresentação, quando a cazaque Rybakina, nascida em Moscovo, foi convidada a falar antes da segunda classificada e teve de pedir aos organizadores que lhe entregassem o troféu.

"Que raio se passa com esta apresentação? Além disso, o facto de as mulheres jogarem uma final de um torneio 1000 à meia-noite é abominável", disse a australiana Stubbs.

A número 64 do mundo Alize Cornet (33 anos) disse que era uma desilusão o facto de a final não ter sido transferida para domingo.

"Um pouco triste por ver que a final feminina de um dos maiores eventos WTA da época vai começar às 23:00. Ninguém nas bancadas, claro", tweetou a francesa Cornet.

"Não é muito bom que ambas as jogadoras comecem um jogo tão importante tão tarde. Porque não colocar as finais masculina e feminina amanhã (no domingo)?", questionou.

Os organizadores do Open de Madrid pediram recentemente desculpa às finalistas de pares femininos do torneio deste ano, na sequência das críticas que lhes foram dirigidas por lhes terem negado a oportunidade de discursar na cerimónia de entrega dos troféus.

"Estes dois WTA 1000, Madrid e Roma, foram um fiasco para o ténis feminino. Não há desculpas, mas muitas razões para os fiascos", afirmou a antiga número três mundial Pam Shriver.