O número um do mundo não guarda rancor em relação ao evento de equipas mistas, quase dois anos depois de lhe ter sido recusada a entrada no país devido à sua posição sobre a vacinação contra a COVID-19.

"Sempre senti que... (a Austrália) era o meu lugar feliz, onde me sentia muito bem, tirando aquela situação de há dois anos, que obviamente não foi muito agradável. Mas, para além disso, sempre me diverti, joguei o melhor ténis e, por isso, os meus sentimentos ao chegar à Austrália este ano são muito positivos", disse.

Djokovic admitiu estar ansioso para enfrentar o 58.º classificado Zhang no embate de domingo, da fase de grupos, em Perth. No próximo mês, Djokovic pretende conquistar o seu 11.º título do Open da Austrália, mas, para já, o foco está em Zhang, prometendo dar "sempre 100%".

A China estabeleceu um marco no sábado ao derrotar a República Checa, que contava com a campeã de Wimbledon, Marketa Vondrousova.

"Nunca enfrentei o Zhang. Penso que agora ele é provavelmente o jogador chinês masculino mais bem sucedido de todos os tempos. Isso também é ótimo, porque queremos ver o ténis masculino na China a melhorar. É uma equipa forte, uma equipa muito forte", continuou.

Mas o 24 vezes vencedor do Grand Slam avisou: "Espero poder começar a nova época com uma vitória".

Os sérvios, treinados pelo antigo jogador e amigo de Djokovic, Viktor Troicki, estão na cidade há vários dias a tentar aclimatar-se.

"A Austrália não está ao virar da esquina para nós, europeus, por isso precisamos de um pouco de tempo para nos habituarmos à diferença horária", disse Djokovic.

"Obviamente, as condições aqui são diferentes das de qualquer outro local onde treinei ou joguei uma exibição recentemente. Há uma grande comunidade chinesa aqui e também uma comunidade sérvia, por isso espero que possamos sentir a energia nas bancadas e o apoio a ambas as nações", finalizou.