Apesar das críticas, Open dos Estados Unidos mantém dupla sessão noturna

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Apesar das críticas, Open dos Estados Unidos mantém dupla sessão noturna

Alcaraz terminou dois jogos do US Open depois das duas da manhã
Alcaraz terminou dois jogos do US Open depois das duas da manhãGetty Images via AFP
O Open dos Estados Unidos, o último torneio do Grand Slam do ano, vai manter o calendário com uma dupla sessão noturna, apesar das críticas dos tenistas que se opõem a jogos que duram até altas horas da madrugada.

As jornadas em Flushing Meadows (Nova Iorque) costumam prolongar-se até depois da meia-noite, com marcos como o épico duelo dos quartos de final do ano passado, em que Carlos Alcaraz derrotou Jannik Sinner após cinco horas e 15 minutos, numa batalha que terminou às 02:50 locais.

Dois dias antes desse jogo, Alcaraz, que acabou por vencer o torneio, jogou depois das duas da manhã contra o croata Marin Cilic.

A norte-americana Venus Williams, que participa no torneio através de wildcard (28 de agosto a 10 de setembro), manifestou, aos 43 anos, o desejo de ver eliminado o segundo jogo noturno do torneio, que descreveu como "brutal".

A controvérsia sobre os calendários dos torneios de ténis voltou à ribalta na semana passada, depois de a número um mundial Iga Swiatek se ter juntado a Elena Rybakina contra o calendário do Open do Canadá.

"Vamos continuar a avaliar"

Numa conferência de imprensa na quinta-feira, a diretora do US Open, Stacey Allaster, disse que existiram discussões sobre os horários noturnos depois do que aconteceu no ano passado, mas que não planeiam fazer alterações.

"Sem dúvida, as partidas noturnas foram discutidas e exaustivamente revistas após o US Open de 2022", disse Allaster, revelando ter considerado a possibilidade de começar mais cedo pela manhã e eliminar a última partida noturna.

"Um dos desafios do ténis é o facto de não estar definidos por uma hora de início e de fim. A imprevisibilidade de um jogo torna-o por vezes curto ou com cinco horas de duração. Por isso, para já, vamos manter os dois jogos noturnos. Continuaremos a avaliar a situação", afirmou o diretor.

O Open dos Estados Unidos não é o único torneio de ténis que tem sido alvo de críticas em relação à sua programação. Na semana passada, Elena Rybakina, do Cazaquistão, e Daria Kasatkina, da Rússia, terminaram o jogo dos quartos de final em Montreal poucos minutos antes das 03:00.

Rybakina disse depois que se sentiu "destruída" pela situação, que classificou de "pouco profissional", numa crítica apoiada pela número um mundial Iga Swiatek.

"Talvez devêssemos concentrar-nos mais no que é saudável para as jogadoras, porque temos de competir todas as semanas", exigiu a polaca na segunda-feira.