No seu historial em Flushing Meadows, Nole continua invicto em 13 presenças nos quartos de final de só Jimmy Connors tem mais presenças nas meias-finais deste Grand Slam, com 14.
"Este é o desporto que me deu tanto. Vindo da Sérvia, um país devastado pela guerra, enfrentei muitas adversidades na minha infância", recorda a estrela de Belgrado.
"Tive muita sorte em encontrar pessoas que acreditaram em mim. Sem elas, não estaria aqui", admitiu depois de derrotar Taylor Fritz. "Não sei quantas mais oportunidades vou ter, por isso tento aproveitar o máximo que posso."
O seu último obstáculo para a final de domingo será o vencedor do jogo entre os norte-americanos Frances Tiafoe e Ben Shelton.
"Vou jogar contra outro norte-americano e tenho de estar preparado", reconheceu Djokovic. "Tanto o Tiafoe como o Shelton são muito carismáticos, muito dinâmicos, trazem muita paixão e velocidade para o court".
"Combustível para o meu melhor ténis"
Depois da desistência em 2022 devido à recusa em ser vacinado contra a COVID-19, Djoko segue em frente determinado a conquistar o seu quarto troféu do US Open e a aumentar a sua vantagem sobre Rafael Nadal na corrida às coroas de Grand Slams.
E para se motivar, especialmente jogando contra um tenista norte-americano em Nova Iorque, que melhor maneira de se motivar do que fazer sobressair o seu carácter. No terceiro set, houve gritos intimidantes e olhares desafiantes para as bancadas por parte do sérvio, que chegou a repreender um adepto que gritou durante um ponto que acabou por perder.
Veterano de mil batalhas, o sérvio não perdeu a concentração e resolveu o duelo pela via rápida.
"É expectável que o público apoie o jogador da casa. Não me importo com isso e uso essa energia como combustível para jogar o meu melhor ténis", disse Djokovic, já a pensar nos próximos desafios.
"Já joguei muitos jogos épicos neste court e estou ansioso por jogar mais um nos próximos dias", previu.