These kids are alright: Arsenal vira o resultado na segunda parte e mantém liderança (3-1)

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These kids are alright: Arsenal vira o resultado na segunda parte e mantém liderança (3-1)

These kids are alright: Arsenal vira o resultado na segunda parte e mantém liderança (3-1)
These kids are alright: Arsenal vira o resultado na segunda parte e mantém liderança (3-1)AFP
No último jogo de um boxing day sem surpresas, havia motivos para desconfiar que o Arsenal pudesse tropeçar e perder pontos no recomeço da Liga inglesa. À ausência de Gabriel Jesus e Smith Rowe, juntou-se a grande penalidade convertida por Benrahma numa primeira parte dominada pelos gunners. No entanto, a jovialidade da equipa de Arteta foi correspondida com maturidade no segundo tempo, com Saka, Martinelli e Nketiah a fazerem a reviravolta.

Quem segue o Arsenal nos últimos anos está habituado a que a equipa ceda em momentos importantes, não pela falta de qualidade ou garra, mas por uma sombra que parece seguir a equipa. Esta época, o sol parece ter voltado a brilhar por cima do estádio Emirates e, assim, afastado a carga negativa que persegue o único emblema na história da Premier League a vencer um campeonato sem derrotas.

Sob o olhar do treinador que conseguiu tal proeza - Arsène Wenger -, o jogo tinha todos os ingredientes para correr mal: a interrupção para o Mundial depois de um bom início de época, a lesão da contratação sonante desta época, Gabriel Jesus, e ainda de Emile Smith Rowe, um golo anulado aos cinco minutos, uma grande penalidade concedida e outra revertida. Mas vamos por partes:

Recorde aqui as incidências da partida

Neste dérbi de Londres, os gunners entraram a todo o gás e Saka viu um golo anulado aos cinco minutos, por fora de jogo de Nketiah. Apesar de ter sido dominado durante quase todo o primeiro tempo, o West Ham afiava as garras sempre que possível e acabou por causar mossa na defensiva.

No seguimento de uma bola longa e uma hesitação de Saliba, Bowen seguiu para a área e foi derrubado pelo francês. Chamado a converter, Said Benrahma colocou os hammers na frente. Ainda antes do apito para o descanso, Michael Oliver assinalou grande penalidade para os anfitriões por mão de Cresswell, mas o vídeoárbitro reverteu a decisão. 

Ora então, voltemos ao início do texto: quem segue o Arsenal nos últimos anos já viu este filme demasiadas vezes. A questão é que a capacidade de resposta de Mikel Arteta é um plot twist que os adeptos não estão habituados. Até porque o West Ham ficou perto de aumentar a vantagem logo no reatamento, mas Ramsdale respondeu à altura a um remate de Michail Antonio.

Sem alterações, os gunners fizeram jus ao nome e começaram a disparar de todas as direções, colocando um ponto final à inibição da meia distância demonstrada na primeira parte e foram abençoados com um pouco de sorte. Já depois de Partey ter rematado para uma boa defesa de Fabianski, Odegaard rematou do meio da rua e o esférico ficou nos pés de Bukayo Saka.

Só com o guarda-redes pela frente, o jovem internacional inglês só teve de escolher o lado e fazer o empate. Os jogadores foram carregados pelo público e rapidamente montaram o cerco à defesa do West Ham.

Cinco minutos volvidos e reviravolta consumada. Futebol rápido e vertical, com Odegaard a passar para Xhaka, o suíço serviu Martinelli na área, descaído pela esquerda, que no um para um escolheu o lado esquerdo e rematou rapidamente ao primeiro poste, batendo Fabianski que ficou muito mal na fotografia

Foi como se uma nuvem de desconfiança tivesse desaparecido, não só nas bancadas, mas também no relvado. Com a vantagem assegurada, os homens de Arteta continuaram a pressionar à procura do golo da tranquilidade, que surgiu da névoa do antigo número 14 - Thierry Henry.

Numa jogada que exemplifica a confiança entre os elementos da equipa, Ben White fintou um adversário e passou para Odegaard, o norueguês tocou de primeira para Eddie Nketiah, de costas para a baliza, rodar de forma sublime sobre um adversário e rematar rasteiro e cruzado para o fundo das redes. 

Uma quase reencarnação de Henry que deixou os adeptos a suspirar de alívio e a sonhar que os tempos de ontem estão de volta com os miúdos de hoje. Na bancada, Wenger era capaz de jurar que já tinha visto este golo em algum lado, numa outra altura.

Até ao final, destaque ainda para a entrada de Fábio Vieira, aos 88 minutos, enquanto Cédric não saiu do banco de suplentes e uma palavra para a grande exibição de Martin Odegaard. Os gunners estão no primeiro lugar, com 40 pontos, mais sete que o segundo classificado, Newcastle (tem mais um jogo), e oito do que o terceiro, Manchester City, embora os citizens tenham um jogo a menos.

Classificação da Liga inglesa
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