Vítima de Dani Alves teme ver identidade revelada publicamente durante o processo

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Vítima de Dani Alves teme ver identidade revelada publicamente durante o processo
Dani Alves está detido desde janeiro
Dani Alves está detido desde janeiroProfimedia
A jovem de 23 anos que apresentou queixa de violação e levou à detenção de Dani Alves deixou o seu emprego e queixa-se do receio que o lateral-brasileiro contrate um detetive ou que revele a sua identidade ao público.

Segundo o jornal espanhol La Vanguardia, a jovem espanhola deixou de trabalhar e frequenta, duas vezes por mês, uma associação especializada em vítimas de violência sexual.

Durante a última visita ao médico, na qual foi acompanhada da mãe, conta o mesmo jornal que a vítima afirmou sentir “raiva, tristeza e nojo” ao lembrar tudo o que aconteceu naquela noite, numa discoteca em Barcelona.

A jovem terá ainda assumido a angústia e o medo de sair de casa, alegando que acredita que um detetive privado será contratado por Dani Alves para a seguir, o que pode acabar por revelar a sua identidade publicamente.

Recorde-se que esta semana a terceira secção do Tribunal de Barcelona recebeu um recurso interposto, na semana passada, por Cristóbal Martell, advogado de Dani Alves, que pretende a presença de um médico, por si indicado, para traçar o real estado psicológico da vítima, determinando assim se é, ou não, compatível com os factos denunciados. Este recurso, que tinha sido contestado pelo Ministério Público e pelo advogado da vítima, foi aceite pelo tribunal.

Ainda esta semana está também prevista ser divulgada a decisão do juiz sobre o pedido de liberdade condicional apresentado pelo advogado de Dani Alves. Cristóbal Martell defende que o seu cliente não vai fugir e ficará em Espanha até o julgamento. A advogada da vítima, Ester García, contestou e denuncia o "enorme risco de fuga" do lateral-direito brasileiro.