"Vou fazer tudo o que puder para garantir a minha terceira vitória, trata-se de fazer história", disse Eliud Kipchoge numa conferência de imprensa em Oviedo.
Campeão dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, e dos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020, o queniano pode tornar-se no primeiro atleta a ganhar três medalhas de ouro na maratona olímpica se atingir o objetivo.
"É sobre a próxima geração, trata-se de dizer que o desporto pode ser uma inspiração", acrescentou Kipchoge, que vai receber o Prémio Princesa das Astúrias para o Desporto na sexta-feira à tarde.
Kipchoge disse que "não foi surpresa" ver o compatriota Kelvin Kiptum bater o seu recorde da maratona com um tempo de 2 horas e 35 segundos, em Chicago, em 10 de outubro.
"Penso que a beleza do desporto é a obtenção de novos recordes, e conseguir esses recordes mostra que as pessoas estão a trabalhar arduamente", afirmou.
"Consegui-o duas vezes e penso que sou um modelo para a próxima geração", acrescentou.
Considerado o maior maratonista de todos os tempos, explicou que compete consigo próprio e estabelece os seus "próprios objetivos", para os quais treina "o melhor que pode".
"De facto, penso que posso trabalhar arduamente para estabelecer novos recordes", insistiu, antes de dizer que tenta ultrapassar os seus limites.
Kipchoge vai receber o prémio Princesa das Astúrias das mãos da herdeira do trono espanhol, a Princesa Leonor, numa cerimónia na sexta-feira à tarde presidida pelo Rei de Espanha Felipe VI no Teatro Campoamor em Oviedo.