"Em Indian Wells (no início de março), os médicos disseram-me que seria muito difícil continuar a minha carreira", admitiu a jogadora espanhola, que esta semana caiu para o 101.º lugar do mundo, pela primeira vez num podcast publicado online pela WTA.
"Disse-lhes que precisava de uma solução, de alguma coisa. Tentámos estas injecções de cortisona. Disseram-me que não tinham mais nada para me oferecer e que talvez tivesse de continuar (a tomar estas injecções) se quisesse jogar mais alguns anos", explicou a espanhola de 26 anos.
"A dor ainda existe, mas às vezes era tal que eu não conseguia suportar. Agora consigo", acrescentou, revelando que faz o tratamento "todos os dias".
Perante este futuro sombrio, considera que"estar bem durante mais três ou quatro anos seria ótimo".
Não estabeleceu objectivos para si própria, mas espera voltar a estar entre as 30 melhores do mundo e mesmo"dentro de um ano ou um ano e meio, entre as 10 melhores". A dificuldade reside no facto de os médicos lhe terem dito que terá de jogar"menos torneios". "Jogar em terra batida será o melhor. Na relva, deve ser bom. Mas no campo duro, é onde sofro mais", assumiu
Desde a sua derrota nos quartos de final em Roma, em maio de 2023, quando sofreu uma fratura de stress na coluna vertebral, Badosa falhou uma série de torneios, incluindo o Open de França e o Open dos Estados Unidos de 2023, e não ganhou três torneios consecutivos.
Em Estugarda, na semana passada, retirou-se na segunda ronda, desta vez devido a uma lesão muscular na coxa esquerda. Deixou o court em lágrimas. Esta semana, está inscrita no WTA 1000 de Madrid.