Reveja aqui as principais incidências da partida
Paula Badosa voltou a lesionar-se quando estava a começar a entrar num bom ritmo competitivo. Desta vez, a perna esquerda impediu-a de terminar um encontro em Estugarda contra a sua boa amiga Aryna Sabalenka. A espanhola, desconsolada ao ver que não podia continuar, foi até à rede abraçar, chorando, a bielorrussa.
Uma nova pedra no caminho para uma tenista que já teve de abandonar 33 vezes ao longo da sua carreira devido a problemas físicos, algo que a tem prejudicado cada vez mais psicologicamente. O talento é indiscutível, mas qualquer um ficaria desiludido com a quantidade de obstáculos que a catalã encontrou pelo caminho e que a fizeram passar de número 2 do mundo em dois anos para estar, atualmente, à beira de sair do Top-100.
Em Estugarda, começámos a ver alguns vislumbres da jogadora que conseguiu subir à segunda posição do ranking WTA. Sabalenka tinha Sabalenka nas cordas, com um 3-3 no terceiro set na altura da sua desistência, mas os fantasmas voltaram para parar uma Paula que chorava inconsolavelmente.
E não era apenas Badosa a chorar pela sua 33.ª desistência, mas por tudo o que está em jogo nas próximas semanas e que pode perder. Para começar, dentro de poucos dias começa o Mutua Madrid Open, onde defende 120 pontos correspondentes aos oitavos de final. Depois, em Roma, tem de conservar as 215 unidades de 2023. Se não participar nestes eventos, a sua queda do Top-100 será praticamente inevitável.