Yao Ming deixa cargo de chefe da liga chinesa de basquetebol

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Yao Ming deixa cargo de chefe da liga chinesa de basquetebol
A liga chinesa ficou marcada, nos últimos anos, por casos de corrupção
A liga chinesa ficou marcada, nos últimos anos, por casos de corrupçãoReuters
Yao Ming, a ex-estrela do clube norte-americano Houston Rockets, deixou o cargo de presidente da Liga de basquetebol da China, anunciou esta quinta-feira a organização.

Oito vezes considerado um dos melhores jogadores a atuar na liga norte-americana NBA, Yao liderou os esforços para comercializar a Associação Chinesa de Basquetebol (CBA, na sigla em inglês), que inclui 20 equipas, desde a nomeação, em 2017.

Uma nota difundida através do portal oficial da CBA agradeceu a Yao os serviços prestados, mas não deu nenhuma indicação sobre as razões que motivaram a saída. O Conselho de Administração da CBA afirmou apenas que está na altura de formar uma nova liderança.

Yao foi um dos primeiros atletas chineses a tornar-se conhecido internacionalmente, após ter sido contratado pelos Houston Rockets, em 2002. Com 2,29 metros de altura, jogou durante oito temporadas na NBA, antes de se retirar, em 2011, devido a lesões crónicas.

A liga chinesa ficou marcada, nos últimos anos, por casos de corrupção. Duas equipas, o Jiangsu Dragons e o Shanghai Sharks, foram expulsos das finais da liga, no mês passado, depois de se terem envolvido em “condutas antidesportivas”, numa série de viragens de resultado que culminaram numa vitória inesperada do Sharks.

O resultado foi considerado suspeito e motivou uma investigação e punições para ambas as equipas. Os diretores e os técnicos de cada equipa foram impedidos de participar na liga durante os próximos cinco anos.

O substituto de Yao é o jornalista desportivo veterano Xu Jicheng, que atuou em comités de licitação e supervisão da gestão dos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, e dos Jogos de Inverno do ano passado.

O basquetebol continua a ser extremamente popular na China, muito por causa da carreira de Yao na NBA, e apesar de as exibições de jogos da liga norte-americana terem estado suspensas durante um ano, após um executivo de uma equipa ter enfurecido Pequim com comentários de apoio ao movimento pró-democracia de Hong Kong.