Se o Olympiacos tivesse ganho, não haveria dúvidas. O MVP pertenceria a Vezenkov com os seus 29 pontos, 9 ressaltos e 4 assistências. Mas os gregos sucumbiram ao poder branco, a um Real Madrid que reescreveu a história da Euroliga para se tornar campeão europeu pela décima primeira vez.
E para escolher o melhor dos melhores, havia 12 candidatos. Porque cada jogador madridista teve o seu momento. Desde o jovem Ndiaye, com a sua juventude insultuosa e um hat-trick como titular, até ao mais veterano, o capitão Rudy Fernández, sempre incansável. Entre eles, Hezonja com o seu segundo quarto. Ou Caseur com os seus três pontos. Ou Sergio Rodríguez, com os seus 15 pontos, 9 assistências e 4 ressaltos. Ou até mesmo Llull, cujos dois únicos pontos ganharam a Euroliga.
Mas foi Edy Tavares, o cabo-verdiano, quem levou o troféu. E merecidamente, claro. Jogou 34:56, marcou 13 pontos e apanhou 10 ressaltos. E obrigou os gregos a fugirem do cesto. Para não falar do seu papel na meia-final contra o Barcelona. Ou o seu papel nos quartos-de-final contra o Partizan.
"Este é o Real Madrid, nunca desiste, é o coração de Madrid. Lutamos por estes momentos, para sentir isto que não se explica. Tivemos muitos momentos maus, este grupo teve muita pressão, também o Chus (Mateo), mas ele sempre nos motivou. Estar aqui é a melhor coisa do mundo, algo incrível", afirmou Edy Tavares.
Um grande MVP para um Golias que não conseguiu encontrar um David para o vencer.