“A paixão permanece, uma grande paixão. Estou muito bem, mas tudo passa. Chegam sempre algumas propostas mas, nesta altura, o banco que mais sonho é no parque com os meus netos, para aproveitar a vida com eles", afirmou Cesare Prandelli, em entrevista ao programa Anch’Io Sport, da Radio1, de Itália.
Depois de ter sido jogador profissional entre 1974 e 1990, onde representou Cremonese, Atalanta e Juventus, Prandelli começou a sua carreira de treinador precisamente na Atalanta, onde terminou como atleta, primeiro na equipa de sub-19, antes de assumir o comando técnico da formação principal, ainda que de forma interina, em 1993. Como treinador principal e efetivo, Prandelli estreou-se no Lecce, em 1997.
Seguiu-se Verona, Venezia, Parma, tendo chegado, em 2004, a assinar pela Roma, onde acabou por fazer apenas um jogo, depois da situação com a sua mulher que, com cancro da mama, acabou por falecer. Prandelli demitiu-se logo em agosto, um mês depois de ter sido contratado, e ficou um ano sem treinar.
O regresso aconteceu em 2005, na Fiorentina, onde ficou até 2010, altura em que assumiu a seleção de Itália, logo após o Mundial da África do Sul. No Europeu de 2012 chegou à final, onde perdeu com Espanha, e saiu do comando técnico da seleção depois do Mundial-2014, onde ficou pela fase de grupos.
Depois da seleção, Cesare Prandelli passou pelo Galatasaray, na Turquia, também pelo Valência, de Espanha, e pelo Al-Nasr, dos Emirados Árabes Unidos, regressando a Itália em 2018, para comandar o Génova. Em 2020 voltou à Fiorentina, naquele que foi o seu último projeto como treinador, encerrado em março de 2021.