“Não tenho palavras, é difícil definir este momento, muito emocionante. A camisola rosa é uma prenda muito especial, foi um Giro muito bonito, os adeptos são incríveis. Estas três semanas foram uma loucura”, vincou o atleta de 25 anos, após cortar a meta junto ao Coliseu de Roma.

O triunfo de Pogacar foi esmagador, já que se impôs em seis etapas, cinco das quais isolado, deixando o colombiano Daniel Martínez (BORA-hansgrohe), segundo classificado na geral, a 9.56 minutos, a maior vantagem desde 1965.

Com tantos êxitos, diz não saber qual foi a “melhor lembrança”: “Com o tempo verei isso, mas o que está claro para mim é que foi um Giro muito bonito, inesquecível. A minha primeira vitória nesta prova será inesquecível e estou muito feliz".

O domínio absoluto de ‘Pogi’ estendeu-se ainda ao prémio da montanha, num Giro em que o pódio ficou completo com o britânico Geraint Thomas (INEOS Grenadiers), terceiro, a 10.24 minutos.

Na derradeira etapa tentou ajudar o seu colega colombiano Sebastián Molano para o sprint final, contudo não conseguiu ser bem-sucedido, acabando o triunfo por ser garantido pelo belga Tim Merlier (Soudal Quick-Step).

“Queria estar na frente, o circuito era muito técnico e tivemos que estar atentos nas últimas voltas. Foi uma pena não poder vencer com Molano, mas nem sempre se vence”, completou.

No seu currículo, Pogacar acumula já dois Tours de França, incluído o triunfo em 11 etapas, um Giro de Itália, com seis tiradas, e vários êxitos em diversas clássicas do ciclismo mundial, faltando-lhe agora, entre as grandes provas, a Volta a Espanha (Vuelta).