Enric Mas, Oier Lazkano, Einer Rubio, Carlos Verona, Iván G. Cortina, Ruben Guerreiro, Nelson Oliveira e Jorge Arcas compõem o plantel da Movistar, a equipa espanhola que dominou o ciclismo europeu na última década. Agora, com uma geração renovada que assume Mas como seu líder, a Movistar aterra numa Vuelta que promete emoção, agressividade e uma luta marcada pelo equilíbrio.
A edição de 2023 da Vuelta arrancará da Catalunha este sábado, 26 de agosto. Enric Mas, que recuperou de uma lesão no joelho no período que antecedeu a competição, é, sem dúvida, a grande aposta da equipa Telefónica. Líder experiente, tem a complexa tarefa de apoiar os mais jovens do grupo. Ao contrário do que acontecia no passado, quando a Movistar tinha no seu plantel ciclistas de nível mundial, a base da equipa navarra ainda está em construção.
No entanto, o facto de estar em construção não significa que as ambições da Movistar na Vuelta sejam baixas ou quotidianas: em Espanha, a equipa tem de ser protagonista . É a última grande corrida do ano e é necessário continuar a melhorar a imagem de 2022, onde a equipa até complicou a sua permanência na UCI.
Mudança de mentalidade
Quando a Movistar atingiu o fundo do poço no ano passado, a equipa mostrou uma grande mudança de mentalidade: primeiro, aceitou a realidade. Depois, começou a mostrar bons resultados nas corridas mais pequenas. Esses resultados trouxeram-lhes pontos. Os pontos acabaram por permitir que a equipa subisse para a 11.ª posição na UCI, salvando-a da despromoção.
Embora 2023 não tenha sido o melhor ano, reflecte uma maior tranquilidade: a Movistar está no meio da tabela da UCI. Ganhou três corridas (Boucles de la Mayenne - Crédit Mutuel, Tour de Omã e Saudi Tour) e, como esperado, vai colocar todos os seus esforços para desempenhar um papel importante na Vuelta, uma competição difícil que a equipa navarra conhece perfeitamente.