Vuelta: Vingegaard vence no Tourmalet, Kuss segura liderança e João Almeida cai para 10.º

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Vuelta: Vingegaard vence no Tourmalet, Kuss segura liderança e João Almeida cai para 10.º
Vingegaard conquistou a coroa do Tourmalet
Vingegaard conquistou a coroa do Tourmalet AFP
Jonas Vingegaard causou um grande impacto na Vuelta ao vencer a etapa rainha, que terminou no Tourmalet. Com Roglic a hesitar e Kuss na defensiva, o bicampeão do Tour aproveitou para se distanciar, conquistar a primeira vitória nesta corrida e posicionar-se para entrar na luta pela vitória na geral. Kuss, que atacou no último quilómetro, continua a ser líder e Evenepoel disse adeus às aspirações depois de se ter afundado no Aubisque.

As primeiras tentativas do dia, mais com a intenção de mostrar os patrocinadores do que de fazer estragos - não chegaram a ter um minuto de vantagem - começaram cedo, aproveitando a subida para o Portalet.

Mas a grande surpresa veio na segunda dificuldade montanhosa, já em terras francesas, o Aubisque. As suas rampas acabaram com as hipóteses do campeão da Vuelta do ano passado, Remco Evenepoel. O belga ficou para trás pouco depois da partida e nem sequer conseguiu acompanhar o ritmo dos seus companheiros de equipa que ficaram para trás para o ajudar. Quem também passou mal nessa subida foi João Almeida, que teve dificuldades devido a "dores no corpo e na garganta", segundo o próprio, e ficou rapidamente para trás.

O ritmo diabólico da Jumbo-Visma causou muitos danos. A passagem seguinte, as Spandelles, só foi percorrida por 21 ciclistas, cinco dos quais da equipa neerlandesa. Entre eles, claro, o camisola vermelha, Sepp Kuss, bem como Roglic e Vingegaard. Um domínio impressionante sobre o grande pelotão, que eles destruíram completamente. Evenepoel já estava a mais de seis minutos de distância, enquanto João Almeida estava a cerca de três minutos.

Lá em cima, os espanhóis com mais hipóteses de vitória também se aguentavam: Juan Ayuso, Enric Mas, Marc Soler e Mikel Landa, entre outros.

Vingegaard atacou o Tourmalet

Com Gesink e Kelderman, grandes gregários da Jumbo, a liderar a subida do gigante dos Pirinéus - 18,9 km e 7,4% de inclinação -, o grupo foi perdendo unidades. Entre elas, o jovem Lenny Martinez, que se tornou líder na primeira semana. A 15 quilómetros da meta, já só havia 16 ciclistas. No 11.º quilómetro, quando a estrada subiu para mais de 10%, restavam 12 corajosos ciclistas.

E a oito quilómetros do final, Vingegaard fez tudo o que estava ao seu alcance com um par de fugas que fizeram a seleção final. Rapidamente abriu uma vantagem de mais de meio minuto sobre um sexteto que incluía os seus companheiros de equipa Kuss - camisola vermelha - e Roglic, bem como Ayuso, Landa, Mas e Uijtdebroeks.

O próprio líder da geral, que se tinha separado de Enric Mas, tentou a quatro quilómetros do fim, mas não conseguiu separar-se do maiorquino. Assim, poupou energias para tentar de novo a mil metros do fim. E desta vez conseguiu perder o mínimo possível, apenas 29 segundos, para o seu companheiro de equipa dinamarquês. E Roglic seguiu-o para completar a exibição do Jumbo, terminando em terceiro.

A nova geral mantém Kuss na frente, agora com 1.37 minutos de vantagem para Roglic, segundo, e 1.44 para Vingegaard. O espanhol Juan Ayuso é quarto, a 2.37, num dia em que João Almeida caiu de sexto para 10.º, já a 8.39 minutos da camisola vermelha.