A cerimónia desta terça-feira, em Paris, atribuiu um total de seis troféus, distinguindo os vencedores do Tour como ciclistas do ano, com Vingegaard a ver ser-lhe reconhecido o esforço que o levou a dominar a primeira metade da época até se impor na Grande Boucle.
Ao todo, foram 15 vitórias em 2023, juntando o Tour ao Critério do Dauphiné e à Volta ao País Basco, triunfos de maior nomeada nessa dezena e meia de conquistas.
O ciclista de 26 anos, também vice da Vuelta 2023, sucede ao belga Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step), campeão do mundo de contrarrelógio e vencedor da Liége-Bastogne-Liège, da Clássica San Sebastián e de etapas no Giro e na Vuelta.
Estavam ainda nomeados o campeão do mundo de fundo, o neerlandês Mathieu Van Der Poel (Alpecin-Deceuninck), os eslovenos Primoz Roglic (Jumbo-Visma) e Tadej Pogacar (UAE Emirates), os belgas Wout van Aert (Jumbo-Visma) e Jasper Philipsen (Alpecin-Deceuninck), os britânicos Adam Yates (UAE Emirates) e Thomas Pidcock (INEOS), e ainda o dinamarquês Mads Pedersen (Lidl-Trek).
De resto, Van Der Poel, que venceu dois Monumentos, recebeu o troféu Eddy Merckx para ‘classicómano’ masculino, com a belga Lotte Kopecky, também ela campeã do mundo, honrada nesse campo no feminino.
Vollering, de 26 anos, foi vice nos Mundiais, além de bronze no campeonato do mundo de gravel, fora da estrada, e venceu várias corridas além do Tour, dominando as clássicas – ergueu os braços na Strade Bianche, Através da Flandres, Amstel Gold Race, Flèche Wallonne e Liège-Bastogne-Liège.
Foi a primeira vez que os Vélo d'Or foram atribuídos numa cerimónia, mas metade dos seis agraciados, incluindo dois prémios para os melhores franceses, não compareceu.