O australiano vai iniciar o seu regresso à Fórmula 1 com a AlphaTauri, propriedade da Red Bull, na Hungria, este fim de semana, depois de ter deixado a McLaren na época passada e ter sido reserva na Red Bull.
Daniel Ricciardo correu pela Red Bull Racing de 2014 a 2018, vencendo sete das oito corridas que disputou com a equipa britânica.
Sergio Pérez, que se juntou à equipa em 2021, tem um contrato até ao final de 2024.
"Ele (Ricciardo) quer firmemente posicionar-se para a Red Bull em 2025. Essa é a sua meta e o seu objetivo. Ao ir para a AlphaTauri, acho que ele vê isso como a melhor maneira de defender o seu caso para 2025", disse Christian Horner no podcast F1 Nation da Fórmula 1.
Ricciardo substituiu o estreante neerlandês Nyck de Vries, que não marcou um único ponto este ano, na AlphaTauri, que está no fundo da tabela, faltando agora 12 das 22 corridas da temporada.
"De momento, só existe algo em vigor até ao final da época, pelo que não há quaisquer pensamentos ou expectativas para além disso", disse Horner.
"Emprestámo-lo à AlphaTauri até ao final do ano. Obviamente, os nossos pilotos serão Max (Verstappen) e Checo (Perez) novamente no próximo ano, mas é sempre bom ter talentos de reserva", acrescentou o chefe de equipa da Red Bull.
A Red Bull dominou a temporada, vencendo todas as corridas, mas Verstappen tem uma enorme vantagem de 99 pontos sobre Pérez, depois de vencer oito das dez corridas.
A forma do mexicano levou a especulações de que pode não ver o seu contrato renovado.
A saída de De Vries, na semana passada, foi vista como particularmente dura, pois ocorreu antes que o piloto neerlandês tivesse a oportunidade de competir na sua corrida em casa, em Zandvoort, em agosto. Horner, porém, defendeu que não fazia sentido adiar a decisão.
O chefe de equipa da Red Bull também revelou que a demissão ocorreu após 11 voltas do impressionante teste de pneus de Ricciardo para a Pirelli, depois do Grande Prémio de Inglaterra.
"Isso obviamente significaria deixá-lo no carro até depois das férias de verão", disse.
"Acho que a situação era clara. Era uma questão de saber qual era o objetivo de esperar. Se vamos fazer alguma coisa, mais vale fazê-la e dar a Daniel 12 corridas para ver o que ele pode fazer", defendeu.