Deschamps sobre o capitão: "Mbappé é uma hipótese, mas só se saberá na quinta-feira"

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Deschamps sobre o capitão: "Mbappé é uma hipótese, mas só se saberá na quinta-feira"
Didier Deschamps anunciou os convocados na passada semana
Didier Deschamps anunciou os convocados na passada semanaAFP
Aquando da chegada dos jogadores a Clairefontaine, nesta segunda-feira, Didier Deschamps falou aos jornalistas.

O futuro capitão: "Já me fizeram esta pergunta. Vou utilizar estes primeiros dias para debater com os jogadores envolvidos. Kylian está nesta discussão. Saberá mais na próxima vez que o vir, na quinta-feira. Kylian Mbappé é um ótimo comunicador. Não lhe posso dizer mais, ainda não decidi. (...) Não tenho qualquer obrigação, tomarei a decisão nos próximos dias. Não comece a falar de desilusões. Haverá uma nova distribuição na liderança. Dos 23, haverá um capitão e um vice-capitão. Poderá haver também um terceiro. Haverá jogadores que irão substituir-me internamente, no grupo. É algo que tem de acontecer naturalmente. (...) Não se pode substituir jogadores que tenham estado dez anos na seleção. Há liderança técnica, liderança mental. Uma pessoa pode ter tudo ou também pode distribuir como eu tenho feito desde o início. (...) Vai tornar-se uma tortura (risos). Não é uma questão sensível. Vou tomar uma decisão. A conversa que vou ter com os jogadores vai ajudar a minha reflexão. Obviamente, não há cinco jogadores envolvidos. Vou deixar-vos tirar os nomes que quiserem. Já pensei no assunto e vou continuar a pensar e a decidir".

A hierarquia dos guarda-redes: "A posição número um será para o Maignan. Terei também algumas conversas. Haverá uma hierarquia, é importante. (...) A experiência na seleção é um critério. É uma posição específica. É parte de um dos elementos, não é o único, mas é um elemento que pode contar".

O sistema do jogo: "O mesmo sistema com Griezmann no centro do jogo? É uma opção que foi boa e pode ser utilizada novamente. Antoine tem esta capacidade de ser um médio atacante. Fizemos algumas coisas boas durante o Campeonato do Mundo, é obviamente uma opção interessante. Antoine teve a oportunidade de jogar novamente nessa posição a nível de clubes, mas também como segundo avançado".

Países Baixos e Irlanda: "Hoje é um dia de transição, mas o jogo de sexta-feira virá rapidamente. Nunca há margem a nível internacional, pelo que teremos de ter um bom desempenho contra os Países Baixos desde o início. Neste estágio temos dois jogos de alto nível, devemos certificar-nos desde o início que estamos focados no objetivo de qualificação, para não pensar que já estamos qualificados. Teremos de fazer um grande trabalho para atingir o objetivo de estar no Euro".

Final do Campeonato do Mundo: "Não vou falar sobre o que aconteceu em dezembro. Isso ficou para trás, pertence ao passado. O rescaldo da final foi diferente, alguns estavam preocupados com os seus clubes, outros estavam a descansar. A análise é importante, tivemos de a fazer com o pessoal".

Rabiot e Upamecano: "Rabiot fez muitas coisas boas antes do Campeonato do Mundo. Ele já tinha muita confiança. Depois do Campeonato do Mundo, continuou a ter um desempenho muito bom. Dayot estava a ter um desempenho muito bom com o seu clube, mas não connosco. No Campeonato do Mundo assumiu uma dimensão diferente".

Giroud: "Quando o levei para o Campeonato do Mundo, essa questão (de lhe atribuir o estatuto de suplente) foi levantada. A situação não mudou".

Camavinga: "Tem essa versatilidade e capacidade de ser utilizado nessa posição. Posso usá-lo no meio. Ele era muito bom como médio no Real e tem um desempenho muito bom no meio. Se o coloquei lá, é porque ele é o que me dá mais certezas nessa posição. (...) É uma situação pontual por causa da situação que tenho de gerir na lateral esquerda. Mas ele é, sobretudo, um médio, em evolução".

Todibo: "É um daqueles jogadores que não tem um percurso de carreira linear. Chegou ao Barça em tenra idade e depois foi emprestado, com diferentes graus de sucesso. No Nice ganhou confiança. Será que perdeu tempo? Deve tê-lo ajudado a ganhar experiência".

Varane: "Ninguém se coloca no seu lugar. Eu tento colocar-me. Não toma uma decisão dessas de um dia para o outro. Não é algo que me agrade, mas é a situação de todos que torna possível tomar tal decisão. Eu respeito-a. Há requisitos no futebol de alto nível. Tudo depende da idade em que se começa. Há a noção de responsabilidade. As exigências conduzem ao cansaço físico e psicológico. Cada jogador tem um percurso profissional diferente. Alguns continuam até aos 40 anos, para outros pode ser mais complicado".