Cancela, que tem praticamente assegurada a presença nos Jogos Paralímpicos Paris2024, nadou a final em 2.27,82 minutos, ficando atrás do grego Dimosthenis Michalentzakis (2.26,30), que arrecadou o ouro, e imediatamente à frente do israelita Mark Malyar (2.30,30), que ficou com o bronze.
O nadador do Louzan Natação, que não tem o braço direito, junta a prata conseguida hoje à conseguida na terça-feira, nos 100 mariposa, e às duas medalhas conseguidas em mundiais, também nos 200 estilos: prata em 2023 e bronze em 2022.
Diogo Cancela, de 21 anos, admitiu que ambicionava chegar ao primeiro lugar, mas lembrou que esteve lesionado há pouco tempo, tendo mesmo ponderado, com os seus treinadores, a possibilidade de não vir aos Europeus.
“Estou satisfeito, apesar de tudo é uma medalha de segundo lugar europeia, estava à espera de mais, queria o primeiro lugar, mas tendo em conta que há três semanas eu e os meus treinadores estávamos a ponderar nem vir por causa de uma lesão no tendão rotuliano, estou satisfeito”, disse.
Numa análise à final, Diogo Cancela admitiu: “A prova não foi o que eu esperava, estava a contar fazer 2.26 minutos, 2.25, o que dava para ficar em primeiro, mas o resultado não é mau tendo em conta a lesão que tive. Vou ter de trabalhar e focar-me neste resultado para dar o meu melhor nos Jogos”.
O nadador considerou ainda que os resultados nos seus “melhores Europeus de sempre” são “uma motivação para o resto da época e dão bons sinais para os Jogos”, competição para a qual admitiu: “Vai ser preciso treinar muito”.
Pouco antes de Diogo Cancela conseguir a prata, Marco Meneses foi também prata nos 100 metros costas S11, distância na qual tem duas medalhas em Mundiais.