EUA vencem o México (2-0) e ampliam domínio na Liga das Nações da CONCACAF

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EUA vencem o México (2-0) e ampliam domínio na Liga das Nações da CONCACAF
EUA comemoram a vitória
EUA comemoram a vitória AFP
Os Estados Unidos derrotaram o México (2-0) em Arlington, Texas, no domingo, para manter o seu reinado na Liga das Nações da CONCACAF, onde venceram todos os três títulos disputados.

Recorde as incidências da partida

O médio Tyler Adams abriu o marcador aos 45 minutos do primeiro tempo e o jovem Gio Reyna marcou aos 63 minutos do segundo tempo no Estádio AT&T do Dallas Cowboys.

O México também está numa dolorosa sequência de sete jogos sem vitória contra os vizinhos, tendo conseguido apenas dois empates.

As notas individuais dos onzes iniciais
As notas individuais dos onzes iniciaisFlashscore

"Sempre que não se consegue algo, é preciso aprender com isso. Agora é a nossa vez de estar do outro lado, pois há apenas alguns meses estávamos a levantar uma taça", disse o técnico mexicano Jaime Lozano.

O técnico lembrou a conquista da Gold Cup no ano passado, sem negar a superioridade recente dos EUA.

"O que faz a diferença é o número de jogadores que eles têm nas melhores ligas europeias. E é isso que devemos buscar no futebol mexicano, internacionalizar os jogadores desde cedo", disse Lozano. "Hoje (ontem) eles foram melhores em quase tudo, em qualidade, em pressão, em opções de golos. Eles mereceram a vitória mais uma vez".

Os Estados Unidos, por sua vez, ganharam um grande impulso de confiança antes da Copa América, que sediarão de 20 de junho a 14 de julho e da qual o México também participará.

"É uma sensação ótima", disse o técnico Gregg Berhalter sobre o tricampeonato. "Esse era o nosso objetivo. Mostrei aos jogadores a imagem de Michael Jordan quando ergueu os três dedos com o troféu" de campeão da NBA.

"Acho que nos desportos profissionais americanos, nos últimos 50 anos, isso aconteceu provavelmente seis vezes. Portanto, é raro", recordou.

Reyna decisivo

O México teve uma atuação dececionante, com o ataque prejudicado pela ausência do avançado colombiano Julian Quiñones, que se naturalizou no ano passado, devido a problemas físicos.

O seu substituto, Hirving Lozano, e Henry Martín pouco criaram perigo, para frustração dos adeptos mexicanos, na sua maioria cerca de 65.000 pessoas.

Berhalter também mexeu no conjunto titular para incluir Reyna e Haji Wright, que salvou a seleção dos Estados Unidos na vacilante vitória sobre a Jamaica (3-1) na meia-final.

Reyna, que foi eleito o melhor jogador do torneio, justificou a sua importância para a equipa depois da polémica pública com Berhalter após o Campeonato do Mundo de 2022 no Catar.

"Quando regressei à equipa (após o Mundial), ambos reconhecemos que precisávamos de tempo", disse Berhalter sobre a sua relação com Reyna. "Quanto mais trabalhávamos juntos, mais começávamos a ganhar confiança".

"Esperamos manter o ritmo na Copa América e talvez levantar um troféu lá", disse o talentoso médio, que joga por empréstimo do Borussia Dortmund no Nottingham Forest.

As principais estatísticas da partida
As principais estatísticas da partidaFlashscore

Falta de reação

México e Estados Unidos disputaram um primeiro tempo equilibrado até que, à beira do intervalo, saiu o primeiro golo de Tyler Adams, que surpreendeu Guillermo Ochoa com um remate a 35 metros.

Depois do intervalo, o México só teve uma chance de empatar, com um remate desviado de Henry Martin dentro da área aos 61 minutos. Apenas dois minutos depois, Gio Reyna ampliou a vantagem para os norte-americanos.