Neste sentido, a RFEF, segundo o documento, quer "demarcar-se das ações do seu antigo presidente e de todos os que possam estar envolvidos", ao mesmo tempo que recorda que "esta instituição está bem acima dos seus dirigentes".
Vão pedir também à atual comissão de gestão "que realize uma auditoria forense a qualquer tipo de contrato que possa estar sob suspeita devido às ações do seu antigo presidente, Luis Rubiales".
Desta forma, a RFEF, que recorda estar "envolvida no caso, exigirá a responsabilização dos responsáveis pelo envio da documentação exigida pelos tribunais, caso se confirme que não cumpriram a sua obrigação. Para além disso, serão também apuradas quaisquer outras responsabilidades que possam advir de condutas e decisões irregulares".
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"Iremos até ao fim"
No mesmo comunicado, ao mesmo tempo que defendem os profissionais "que desenvolvem o seu trabalho com eficácia e que, em conjunto, zelam pelo progresso deste desporto com grande responsabilidade e empenho", querem também limpar a imagem da casa.
Por isso, Pedro Rocha, presidente em exercício da RFEF, considera "fundamental separar e desassociar a instituição da conduta alegadamente criminosa", garantindo, de resto, que vai "até ao fim para expurgar qualquer responsabilidade existente".
A intenção, tal como têm vindo a fazer nos últimos seis meses, é conseguir uma "estabilização e fechar a crise que se gerou", e que só "se voltará a falar de futebol".
"A RFEF está consciente da importância do momento atual, a meses de um Campeonato da Europa, dos Jogos Olímpicos e da apresentação da candidatura ao Campeonato do Mundo. Por esta razão, a estabilidade desta instituição está garantida perante a FIFA, a UEFA, o CDS e todos os adeptos. O futebol espanhol é muito mais do que os seus antigos presidentes ou dirigentes, e é isso que queremos transmitir à opinião pública".