Segundo Michael Llamas, presidente do subcomité de direitos humanos e responsabilidade social do organismo que gere o futebol mundial, "o subcomité da FIFA levará a cabo uma avaliação sobre direitos humanos no torneio, que também será útil para o planeamento de futuros torneios da FIFA".
Na véspera do seu 73.º Congresso em Kigali, no Rwanda, a FIFA, sob a liderança da secretária-geral Fatma Samoura, reuniu-se com o grupo de trabalho sobre Direitos Humanos da UEFA e os participantes foram informados sobre o "trabalho e progresso positivo" que tinha sido feito na área dos direitos humanos no decurso do Mundial-2022, no Catar, vertente que tem merecido críticas da Europa, em particular.
Na sequência, a Federação Norueguesa de Futebol pediu que a questão dos direitos humanos no Catar fosse inscrita na ordem do dia da assembleia geral em Kigali e exigiu uma declaração detalhada da FIFA, devido, entre outras, à questão não resolvida relativa a um fundo de compensação para trabalhadores migrantes.