Foi de Champions! Barcelona e Man. United empatam (2-2) em jogo de loucos na Liga Europa

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Foi de Champions! Barcelona e Man. United empatam (2-2) em jogo de loucos na Liga Europa
Atualizado
Barcelona e Manchester United proporcionaram um excelente espetáculo
Barcelona e Manchester United proporcionaram um excelente espetáculoAFP
Primeira parte de Liga Europa, segunda de Liga dos Campeões. O tão apetecível duelo entre Barcelona e Manchester United foi muito bem disputado e dividido, terminando com um empate que deixa tudo em aberto para a segunda mão.

Recorde as incidências do jogo aqui.

Era, garantidamente, um dos jogos mais aguardados desta quinta-feira. Um autêntico duelo de Liga dos Campeões, com a estranheza, para quem o viu, de se ter realizado a uma quinta-feira à tarde. Sinais de um tempo em que Barcelona e Manchester United "coabitam" na Liga Europa, palco pouco habitual para um confronto com tamanha história e dimensão.

Num Camp Nou esgotado - algo que se mantém desde as grandes batalhas entre a elite europeia -, foram os red devils que primeiro ameaçou, com Rashford a arrancar pela esquerda, mas a não encontrar quem desviasse a bola para o golo no coração da área. 

Os culés reagiram por Lewandowski, pouco depois, com um remate forte, de pé esquerdo, para defesa de recurso de De Gea, antes de Pedri, num movimento sem deixar a bola cair, atirar ligeiramente por cima.

Com parada e resposta, saiu do pé direito de Bruno Fernandes o lance mais perigoso da primeira parte, num momento em que o médio português isolou Weghorst, tendo o avançado visto o golo negado por defesa fantástica de Ter Stegen.

Pouco depois, o inevitável Rashford obrigou o guarda-redes alemão a brilhar novamente e quatro minutos depois foi a vez de Jordi Alba testar a atenção de De Gea, ao atirar depois de aproveitar uma falha tremenda de Wan Bissaka no momento da construção.

Golos estavam reservados para a segunda parte

Os primeiros 45 minutos pediam golos, mas estes estavam reservados apenas para a etapa complementar... que foi de Champions

Ainda assim, a toada inicial foi semelhante à que tinha imperado até então. Raphinha deu o mote, com um remate extraordinário à meia-volta, desde a entrada da área, atirando ligeiramente ao lado, e Jadon Sancho seguiu-se, rematando ao lado após investida de Bissaka pela direita.

Mas tantas vezes o cântaro vai à fonte, que um dia lá deixa a asa. Com 50 minutos jogados, Marcos Alonso apareceu ao segundo poste para desviar um canto desde o lado direito do ataque e, dessa forma, inaugurar o marcador. No festejo, apontou para o céu, em homenagem ao pai, falecido esta semana.

Começavam, assim, dez minutos diabólicos, que tiveram um segundo capítulo apenas dois minutos depois. Numa boa transição e combinação do ataque do Manchester United, Rashford apareceu em posição privilegiada e atirou para o empate, fazendo a bola entrar entre Ter Stegen e o poste, zona que, em teoria, devia ser do alcance do guarda-redes.

E como não há duas sem três, aos 59', o avançado aproveitou um canto curto para acelerar sobre Raphinha, deixando-o para trás e, beneficiando de um desvio de Jules Kounde, que introduziu a bola involuntariamente na própria baliza e confirmou a reviravolta do conjunto de Manchester.

Os minutos seguintes serviram para restabelecer a respiração e os nervos, mas sempre com o perigo a rondar o último terço de parte a parte. Rashford - essencialmente ele - dava dores de cabeça aos blaugrana, que tentavam suster as investidas adversárias e, ao mesmo tempo, voltar ao jogo, o que aconteceu a sensivelmente 15 minutos dos 90', quando Raphinha, com um cruzamento venenoso, alojou a bola nas redes contrárias, restabelecendo a igualdade.

A partida estava, nesta fase, imprópria para cardíacos. Lewandowski foi quem se seguiu no ameaço, aproveitando falha da defesa adversária para quase fazer o terceiro do Barcelona, que aos 86' não operou a remontada por um detalhe, com a bola a bater no poste depois de muita confusão na pequena área inglesa.

Anteviam-se minutos finais intensos e assim foi. Ansu Fati, já na compensação, rematou ligeiramente ao lado da baliza à guarda de De Gea e, antes do apito final, Ronald Araújo podia também ter desfeito a igualdade, não tendo conseguido, porém, dar a melhor sequência a um cabeceamento em zona perigosa.

No final, tudo em aberto para a segunda mão e aplausos de Camp Nou para o enorme espetáculo dado por Barcelona e Manchester United, que fizeram da primeira mão do play-off da Liga Europa um autêntico jogo de Champions