Recorde as principais incidências
A Espanha não foi capaz de vencer a Colômbia num jogo monótono, que nada teve a ver com as goleadas frente à Geórgia ou ao Chipre. Claro que as exigências eram muito maiores esta sexta-feira: do outro lado do campo estava uma equipa que está há mais de dois anos sem perder (apesar de não ter ido ao Mundial do Catar) e com jogadores extremamente talentosos. Luis Díaz desempenhou um papel fundamental na vitória sobre os atuais campeões da Liga das Nações.
"Não é bom perder nenhum jogo e nós tínhamos perdido esse hábito. Tínhamos pela frente um adversário muito forte, mas vou tirar os pontos positivos. Fizemos 35 minutos muito bons e na segunda parte perdemos o controlo. As estreias não têm sido caprichosas. Não gostamos de perder, mas a leitura interna é bastante positiva", disse Luis de la Fuente após a inesperada derrota para La Roja, que enfrenta o Brasil na terça-feira.
"Os bons jogadores não são incompatíveis, podem jogar com qualquer sistema, desde que mantenhamos a nossa ideia. Não interpretem isto como um teste, era um plano para competir. Na primeira parte estivemos muito bem, mas na segunda tiraram-nos do jogo. Não fomos capazes de combinar e as linhas ficaram distanciadas. Depois do golo, foi-nos difícil reagir. Viemos aqui para competir para ganhar contra um rival importante, às vezes funciona bem e outras vezes não", acrescentou.
"Não faltou ambição e vontade de competir. Não gostamos de perder e quando uma equipa está numa série de vitórias como nós? Nada justifica a derrota, mas a conclusão após quatro meses é que os jogadores têm a ideia. O que precisamos é de tempo e não temos muito. Estamos muito contentes porque todas as conclusões que tirámos são positivas".