"Podemos olhar para trás e ver uma época cheia de recordes", afirmou a vice-presidente da federação alemã (DFB), Sabine Mammitzsch. Os recordes foram alcançados não só em termos de receitas publicitárias, mas também em termos de despesas totais e de pessoal e de audiências televisivas.
Graças, em parte, à maior visibilidade, a receita total de todos os clubes atingiu um novo recorde de quase 25 milhões de euros, com a marca de dois milhões por clube a ser quebrada pela primeira vez. Além disso, este valor mais do que duplicou nas últimas cinco épocas.
"Podemos dizer, com razão, que o ímpeto e a euforia gerados pelo Campeonato Europeu de 2022 são sustentáveis", disse Mammitzsch.
"O novo acordo de direitos de transmissão está em vigor desde a atual temporada 2023/24, que podemos continuar a utilizar em benefício dos clubes e jogadoras em termos de visibilidade. E isso também terá um impacto positivo na base económica da liga", explicou.
No entanto, tal como no ano anterior, os clubes da Bundesliga registaram um resultado médio negativo para a época (1,78 milhões de euros, no ano anterior 1,52 milhões de euros).
De acordo com a DFB, no entanto, isso não é um sinal de dificuldades económicas, mas "uma expressão do compromisso cada vez maior e mais intenso dos clubes licenciados com o futebol feminino e deve ser visto como um investimento".
"Estamos a crescer de época para época, e isso sublinha o desenvolvimento positivo da liga, que queremos continuar a impulsionar em conjunto com os clubes", sublinhou Manuel Hartmann, diretor-geral de Operações de Jogos da DFB.