Ancelotti como selecionador do Brasil seria a escolha mais óbvia, diz presidente da CBF

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Ancelotti como selecionador do Brasil seria a escolha mais óbvia, diz presidente da CBF
Presidente da CBF admite que o italiano é o alvo principal
Presidente da CBF admite que o italiano é o alvo principalAFP
O treinador do Real Madrid, Carlo Ancelotti, seria uma escolha óbvia para o lugar vago de selecionador brasileiro se ficar disponível no final da época europeia, disse à Reuters o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues.

Rodrigues reconheceu que o italiano de 63 anos era o principal alvo e o favorito de todos para liderar o Brasil, cujo último treinador Tite deixou o cargo depois de ter sido eliminado pela Croácia nos quartos de final do Campeonato do Mundo no Catar.

"Ancelotti é unanimamente respeitado entre os jogadores. Não só Ronaldo Nazário ou Vinícius Jr. como todos os que já jogaram sob ele", começou por dizer Rodrigues.

"Eu admiro-o mesmo pela sua honestidade na forma como trabalha e como é constante no seu trabalho. Ele não precisa de instruções. É um treinador de topo com vários sucessos e esperamos que possa ter ainda mais", prosseguiu.

Ancelotti foi um dos tópicos desta semana no balneário do Brasil antes do jogo de preparação com Marrocos, que acabou em derrota por 2-1, com vários jogadores jogadores como Vini Jr., Ederson, Rodrygo e Casemiro a falarem muito bem do italiano.

"Ancelotti é não só o favorito dos jogadores, mas parece ser dos adeptos também. Em qualquer lado que vá no Brasil, em qualquer estádio, é o primeiro nome que os adeptos me perguntam", disse Rodrigues.

"Falam dele de uma forma muito afetuosa, em reconhecimento do trabalho exemplar que ele fez na sua carreira. Vamos ter fé em Deus, esperar pelo tempo apropriado e ver se conseguimos fazer isso acontecer enquanto procuramos o novo treinador para a seleção brasileira", continou.

Sem contactos

Apesar dos elogios ao italiano, Rodrigues apontou que o Brasil deve ter cuidado para respeitar o contrato de Ancelotti com o Real Madrid até 2024.

O responsável disse que nenhum contacto ou aproximação formal foi feita pela CBF a Ancelotti ou qualquer outro treinador e que vão começar a falar com os candidatos a partir de meados de abril, com o objetivo de anunciar o novo técnico até ao final de maio.

A ideia de Rodrigues é ter uma nova equipa técnica antes da próxima pausa para seleções em junho, de forma a que o novo selecionador possa escolher o plantel e fazer a sua estreia.

"Vamos ser muito éticos na nossa abordagem e respeitar os contratos que estão em vigor. Nós também respeitamos muito o trabalho feito por qualquer treinador e o seu clube para chegar lá e fazer uma abordagem qualquer, seria uma falta de respeito pelo presidente dos clubes em questão", disse.

"Por isso, temos a paciência de esperar pelo momento certo para ter estas conversas. Ainda nada está verdadeiramente definido para dizer com certeza o nome (do próximo treinador), mas segue esta linha, entende? Precisamos de um treinador que tenha o respeito e admiração dos jogadores", prosseguiu.

Enquanto Ancelloti é o alvo principal e o treinador do Manchester City, Pep Guardiola, parece ser inalcançável, outros treinadores como os portugueses José Mourinho, da Roma, ou Jorge Jesus, do Fenerbahçe, são vistos como possíveis candidatos.

Entre os treinadores brasileiros, o técnico do Fluminense, Fernando Diniz, é visto como um dos favoritos dentro da CBF.