Alexia Putellas (Espanha)
A média de 29 anos é considerada por muitos a melhor jogadora de futebol feminino do mundo.
Vencedora da Bola de Ouro Feminina nos últimos dois anos, em fevereiro ela manteve o título de melhor jogadora da FIFA para 2022, apesar de ter perdido o segundo semestre do ano com uma grave lesão no joelho.
Putellas, estrela do Barcelona, é a primeira mulher a chegar aos 100 jogos pela Espanha, que sentiu muito a falta da sua criatividade e dos seus golos no Campeonato da Europa de 2022, onde perdeu para a futura campeã Inglaterra nos quartos de final.
Putellas estava entre as jogadoras espanhóis que exigiam mudanças na seleção, mas não se juntou às 15 jogadoras que no ano passado pediram para não serem convocadas, devido a divergências com o treinador Jorge Vilda e a federação espanhola de futebol.
Se a sua condição física melhorar substancialmente nos próximos dias, pode ser uma das grandes figuras do Mundial.
Sam Kerr (Austrália)
Se os anfitriões quiserem chegar longe no Mundial , vão que a avançada Kerr, do Chelsea, esteja na melhor versão de si mesma. A capitã da Austrália, de 29 anos, fez a sua estreia internacional com apenas 15 anos e já jogou mais de 120 vezes pelo seu país, com uma média de um golo a cada dois jogos. Ela marcou cinco vezes no Mundial-2019.
Os seus números são igualmente impressionantes no Chelsea, com 29 golos em 38 jogos esta época.
Kerr é um nome tão importante no seu país que foi a porta-bandeira da Austrália na coroação do Rei Carlos.
Megan Rapinoe (Estados Unidos)
A jogadora mais conhecida do futebol feminino não precisa de apresentações. A atacante jogou 199 vezes pelos Estados Unidos, marcando 63 golos e fazendo 73 assistências. Ganhou duas vezes o Campeonato do Mundo. Atualmente, Rapinoe joga nos Estados Unidos pelo OL Reign.
Vai reformar-se no final da presente época e, aos 38 anos, é uma espécie de força em declínio, mas continua a ser o rosto do futebol feminino para o adepto casual.
Fora do campo, Rapinoe, abertamente homossexual, fala sobre uma série de questões que vão para além do desporto, incluindo a defesa dos direitos LGBTQ.
Keira Walsh (Inglaterra)
As esperanças de Inglaterra em vencer o Mundial pela primeira vez sofreram um rude golpe com a lesão de várias jogadoras importantes, o que colocou ainda mais pressão sobre a média Walsh.
O Barcelona contratou-a ao Manchester City por 400 mil libras (465 mil euros) em setembro do ano passado, um recorde mundial para uma jogadora de futebol.
Com os seus passes, leitura do jogo e capacidade de recuperar a bola, Walsh foi fundamental para que a Inglaterra de Sarina Wiegman ganhasse o Euro em casa em 2022.
Foi nomeada MVP do jogo quando a Inglaterra derrotou a Alemanha (2-1) na final em Wembley, no prolongamento.
Ada Hegerberg (Noruega)
A norueguesa foi a primeira vencedora da Bola de Ouro Feminina, em 2018, e é uma atacante prolífica do Lyon, o principal clube francês.
No entanto, a sua carreira na Noruega tem sido um pouco parada. Retirou-se da cena internacional em 2017, alegando preocupações com a desigualdade de tratamento dada às equipas masculinas e femininas pela federação norueguesa. Só regressou no ano passado.
A avançada de 28 anos também tem sido afetada por lesões. Mas quando está em forma e a jogar bem, é uma das melhores jogadoras do mundo, com uma média de mais de um golo por jogo no seu clube.
É a melhor marcadora de sempre da Liga dos Campeões Feminina da UEFA, com 59 golos.