Megan Rapinoe e Alex Morgan chegaram ao seu quarto Campeonato do Mundo com o objetivo de conquistar o ouro pela terceira vez consecutiva. O objetivo parecia mais difícil do que em qualquer outra altura e as jogadoras aperceberam-se disso logo na fase de grupos. Portugal podia ter eliminado os Estados Unidos na reta final do último jogo, mas o poste impediu as portuguesas de fazerem história. Um aviso claro e sonoro.

A Suécia foi um adversário difícil e o jogo quase foi interpretado como uma final antecipada. Ambas estão no pódio do ranking da FIFA, com a Alemanha pelo meio, o que fez deste o jogo mais atrativo dos oitavos de final. A menos que houvesse uma vitória esmagadora, nenhum resultado seria uma surpresa. Tudo se resumiu a uma decisão por penáltis a favor das escandinavas, em parte por causa do penálti desperdiçado por Rapinoe.

Ambas estrearam-se no maior torneio internacional em 2011, tendo a segunda perdido a edição de 2007 por lesão, antes de chegar à final no ano seguinte, quando comemorou um golo em seis jogos. A companheira de equipa estreou-se com dois golos em cinco jogos. Naquela época, ainda não tinha o destaque que alcançou, graças aos sucessos individuais e coletivos, ao longo dos anos.

A atacante do San Diego Wave marcou um golo em 2015 e brilhou em 2019 com seis tentos. A californiana, por sua vez, somou dois e mais meia dúzia, respetivamente. A nível de clubes, as duas têm em comum a passagem pelo Olympique Lyon, de França, ainda que de testemunho, em comparação com as experiências na National Women's Soccer League.