Betis 2-3 Villarreal
O primeiro a atacar foi o Betis, graças a um passe de William Carvalho e a um remate acrobático de Guido Rodriguez, a quem o público voltou a gritar "Guido, fica". O que ficou foi o golaço aos 30 minutos, sem que Jorgensen, na baliza do Villarreal, nada pudesse fazer.
O Villarreal, que até então tinha perdido a luta pela posse de bola, conseguiu finalmente jogar, começou a crescer com o seu jogo lento para hipnotizar os seus adversários e atingi-los quando menos esperavam. E assim surgiu o golo do empate, que nasceu de um passe de Gerard Moreno para Sorloth. O norueguês foi generoso e esperou a saída desesperada de Rui Silva para passar a Baena, que marcou para a baliza vazia.
Mas os verdiblancos, empurrados pelo público, não pararam de se esforçar. Se não era com passes curtos, era com passes longos. Fornals correu para cruzar da linha de fundo para Willlian José, que marcou nos descontos. Os protestos do Submarino foram em vão, pois acreditavam que a bola havia saído antes do passe. O VAR confirmou o 2-1 no intervalo.
Longe de se deixar afetar, o Villarreal partiu para o ataque e voltou a mostrar toda a sua eficácia. Um cruzamento de Gerard Moreno foi desviado por Guido e Sokratis acabou por colocar a bola na sua própria baliza com o ombro, ao tentar afastá-la. O grego e os seus companheiros de equipa ficaram desolados.
Mais ainda quando Sorloth fez o 2-3 aos 67 minutos, depois de Jorgensen ter defendido por duas vezes o 3-2 a remates de Chimy e Fekir. No contra-ataque, o gigante norueguês selou a reviravolta com um remate rasteiro.
O ritmo do jogo, que já tinha registado alguns atritos, foi interrompido três minutos mais tarde, quando Alberto Moreno e Chimy Ávila foram expulsos, com os dois jogadores a dizerem e a fazerem todo o tipo de coisas um ao outro.
Para defender a vantagem, a equipa de Marcelino cedeu alguns metros e esteve perto de pagar caro por isso, quando Ayoze e Sabaly remataram para fora, mas a equipa conseguiu proteger a baliza e somar os três pontos, somando a terceira vitória consecutiva na LaLiga e a oitava jornada sem derrotas .
Real Madrid 4-0 Celta de Vigo
Esperava-se uma revolução no onze, mas Ancelotti colocou apenas as pernas frescas de Brahim, Modric e Lucas Vázquez. E, mais uma vez, correu-lhe bem, porque o Real entrou em campo com muita energia, como se não tivesse disputado um jogo desgastante da Liga dos Campeões na quarta-feira.
Desde o apito inicial, assumiu o controlo da bola com uma clara determinação em ferir Guaita o mais rapidamente possível. Um pontapé de canto, cobrado por Modric, foi cabeceado por Rüdiger, desviado por Guaita, caiu para Vinicius à boca da baliza, foi novamente afastado pelo bom guarda-redes celta, mas o brasileiro, à terceira, acabou por empurrar a bola para o fundo das redes .
Ainda não se tinha chegado a meio da primeira parte, mas o domínio era avassalador. E quando o Celta tinha a posse de bola, durava um piscar de olhos. Por isso, houve várias oportunidades, incluindo duas de Camavinga, muito ativo, e de Rodrygo.
A equipa de Benítez, que defendia demasiado perto da sua área, estava em dificuldades, mas conseguiu criar duas boas oportunidades antes do intervalo. Um mau alívio de Nacho foi correspondido por um vólei Manu Sánchez contra as costas de Lucas Vázquez e, num lance de bola parada, De la Torre cabeceou sozinho... por cima. O jogo estava aberto.
O Celta voltou do intervalo com mais vigor e Lunin teve finalmente trabalho. Os minutos passavam e os blancos, que não encontravam forma de marcar o segundo, desesperavam sem conseguir selar a vitória, o que levou a algumas perdas de bola que irritaram Ancelotti e deram vida aos galegos.
Mas a ilusão de retirar algo do Bernabéu foi por água abaixo quando Modric cobrou mais um canto e Rüdiger acertou na trave, mas a bola bateu nas costas de Guaita e acabou por entrar na baliza.
Com 2-0 e 10 minutos para o fim, o Real Madrid viu finalmente o campo aberto para marcar o terceiro. Guaita disse que não, mas não estava preparado para o fogo amigo de Dominguez, que marcou um autogolo.
E depois veio o quarto, de Arda Güler, a passe de Ceballos. Era altura de se vingar e conseguiu-o nos poucos minutos que teve para o fazer.
Com a vitória, os madrilenos ficaram com sete pontos de vantagem sobre o Girona, oito sobre o Barça e com menos um jogo.
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