LaLiga: Yamal salva Barcelona frente ao Granada (3-3), Sevilha vinga-se do Atlético (1-0)

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade
LaLiga: Yamal salva Barcelona frente ao Granada (3-3), Sevilha vinga-se do Atlético (1-0)
Atualizado
Yamal foi o melhor em campo
Yamal foi o melhor em campoGetty Images vía AFP
O Sevilha venceu em casa, algo que não acontecia desde setembro, e ganhou alguma distância da zona de despromoção e vingou-se da eliminação na Taça do Rei às mãos do Atlético de Madrid. O Getafe saiu com a vitória, apesar de ter deixado escapar uma vantagem de dois golos que parecia definitiva após o intervalo. Já o Barcelona não aproveitou a derrota do Girona e só ganhou um ponto ao vizinho basco, depois de empatar a três com o Granada.

Barcelona 3-3 Granada

O Barcelona pode agradecer ao seu jovem Lamine Yamal por ter ficado ligado à luta pelo título da LaLiga, ainda que por um fio ténue. Os dois golos do jovem internacional espanhol de 16 anos evitaram a derrota frente a um Granada que sonhava com a vitória depois de ter estado por duas vezes em vantagem. Lewandowski, Ricard, Pellistri e Ignasi Miquel foram os outros autores dos golos do empate a 3-3. 

As pontuações dos jogadores
As pontuações dos jogadoresFlashscore

A alegria estava no ar. Apesar do frio, os 41.901 adeptos do Barcelona reuniram-se em Montjuic à espera de um bom espetáculo contra o Granada. Um sentimento de euforia devido, entre outras coisas, à suposta fraqueza do adversário e ao regresso à baliza de Ter Stegen. O alemão também estava com vontade de festejar e quis retribuir uma brincadeira que quase lhe custou caro, mas como foi ele e não Iñaki Peña até foi aplaudido de pé.

Mas quem mereceu mesmo os aplausos foi Lamine Yamal. Parece normal, mesmo que seja uma loucura, que aos 16 anos seja o melhor do Barça. Desafiou uma e outra vez Maouassa, que começou devido à lesão de Neva no aquecimento. Dos seus pés saiu um cruzamento que Lewandowski falhou por pouco. Momentos depois, foi ele próprio que empurrou o cruzamento de Cancelo para o fundo da baliza para fazer o 1-0.

O Granada, que parecia corajoso, reagiu maravilhosamente, dando igualdade de condições ao adversário. Uzuni até se atreveu a tentar um pontapé de bicicleta, mas foi um milagre não ter finalizado. A equipa de Xavi foi ensaiado ataques rápidos e, num deles, Yamal fez uma mudança de direção magistral para Pedri. O canarinho atraiu os adversários e fez um passe preciso para Gündogan, que deu a bola a Lewandowski. Hongla, na baliza, teve uma ideia diferente e estragou a festa do polaco.

Daquilo que poderia ter sido o segundo, chegámos ao empate com Pellistri a ganhar a linha de fundo e a colocar a bola para Ricard, que rematou quase ao ângulo superior para surpresa de Ter Stegen. O guarda-redes apenas raspou na bola, mas não conseguiu evitar o golo.

Esta recompensa fez com que os jogadores do Granada saíssem do intervalo com mais confiança e tranquilidade. E acreditaram na vitória. Pellistri, que antes tinha sido impedido de marcar por Ter Stegen com uma defesa cara a cara, fez a reviravolta para o conjunto da Andaluzia.

A meia hora do fim, os fantasmas ameaçavam assombrar a equipa da casa, mas a resposta foi rápida, com Gündogan a colocar a bola para Lewandowski bater Batalla.

Longe de se deixar intimidar, o Granada continuou a tentar e, apenas dois minutos depois, Ignasi Miquel, ex-jovem do Barcelona, fez o 2-3 com a preciosa ajuda de Ter Stegen. O alemão desviou o cabeceamento, mas a bola saiu da sua mão esquerda e entrou na baliza.

A LaLiga estava a fugir ao Barcelona, que se esforçou para marcar. Fermín marcou fora de jogo e voltou a ter de ser Yamal a fazer o 3-3. Nos últimos dez minutos, o jogo foi um cabo de guerra em que ambas as equipas podiam ter marcado o quarto golo, que nunca chegou. Os catalães continuam a 10 pontos do Real Madrid e os andaluzes continuam longe de poder escapar à despromoção.

Sevilha 1-0 Atlético de Madrid

Poucos jogos se disputaram mais vezes na LaLiga do que um Sevilha - Atlético de Madrid. No Vicente Calderón, no Cívitas Metropolitano, no Ramón Sánchez Pizjuán... Até já houve confrontos entre os dois no segundo escalão, como na memorável época 2000/01, uma situação difícil de imaginar para um jovem que só viu Diego Pablo Simeone como treinador colchonero.

Pontuações dos jogadores
Pontuações dos jogadoresFlashscore

Neste domingo, enfrentaram-se pela terceira vez em pouco mais de dois meses. A principal novidade em relação aos anteriores foi a presença de Gabriel Paulista no onze. Não ia ter vida fácil contra o poderio de Youssef En-Nesyri, que já marcou dois golos desde o regresso da CAN, e a faísca de um certo Isaac Romero, a grande contratação (era da equipa B) de um clube que entrou na partida com oito baixas.

O canterano precisou de apenas um quarto de hora para deixar a sua marca. E como o melhor que sabe fazer é marcar golos, aproveitou uma chegada ao segundo poste para empurrar o cruzamento de Lucas OcamposAntes do canto, Oblak brilhou ao travar o remate de Marcos Acuña. E pouco antes, Jesus Navas tinha ameaçado pela direita.

Mario Hermoso tentou animar os forasteiros com um tiro de meia distância e Álvaro Morata, sempre no risco do fora de jogo, acertou na trave num lance algo polémico. O ritmo de jogo aumentou e as constantes subidas e descidas estiveram perto de alterar o marcador, para gáudio dos adeptos neutros. Fazer uma previsão sobre o próximo golo era uma tarefa arriscada.

Não seria escandaloso se Romero tivesse terminado o primeiro tempo com um hat-trick. Teve duas oportunidades muito claras para voltar a marcar: um cabeceamento à queima-roupa após assistência sublime de Óliver Torres, e depois um remate forte que acertou na trave. Se o avançado tinha razões para desesperar, pior estava Morata, que falhou um frente a frente antes de abandonar o relvado, em lágrimas, com uma lesão no joelho.

O seleccionador espanhol Luis de la Fuente, um espetador de luxo no camarote, também viu o Atleti ameaçar insistentemente durante toda a segunda parte. Memphis Depay entrou em campo, ao lado de Nahuel Molina, e podia muito bem ter marcado na sequência de um ressalto. Tanto o neerlandês, que teve outra ocasião pouco depois, como o argentino estiveram envolvidos numa jogada improvável que só não resultou no empate graças à brilhante intervenção de Jesus Navas em cima da linha.

Os anfitriões, por sua vez, não desistiram do ataque. De facto, Ocampos chegou a festejar o 2-0, mas estava em posição ilegal. Longe de poder descansar entre os postes, Oblak voltou a travar Romero, que por sua vez reclamou um penálti óbvio e não assinalado, para manter a sua equipa viva. Sem o castigo máximo, os nervos ficaram à flor da pele nas arquibancadas do Nervión até ao apito final de Javier Iglesias Villanueva.

Estatísticas no final do encontro
Estatísticas no final do encontroFlashscore

Getafe 3-2 Celta de Vigo

Com apenas uma vitória nas últimas seis jornadas da LaLiga, qualquer um poderia pensar que o Getafe está em apuros. A série é inegavelmente negativa, mas a situação é bastante favorável se olharmos para a classificação. A vantagem sobre a zona de descida é de 14 pontos e grande parte do trabalho já foi feito. Claro que as más prestações do Almería, do Granada e do Cádiz também ajudam. O jogo contra o Celta de Vigo era a oportunidade ideal para praticamente selar a salvação e, porque não, olhar para os lugares europeus.

As pontuações dos jogadores
As pontuações dos jogadoresFlashscore

Foi um início de jogo apertado numa partida com um bom número de duelos e decidida em ações muito específicas. Os pequenos detalhes, que os técnicos costumam repetir como um mantra. Na fase inicial, Mihailo Ristić cobrou um livre que, graças ao toque de um defesa, passou perto da trave. Depois, de novo de bola parada, Unai Núñez esteve perto de colocar a sua equipa em vantagem com um cabeceamento que saiu ao lado.

Alejandro Hernández Hernández, que tem tido um ano de 2024 algo turbulento, inventou uma grande penalidade na área do Celta, que acabou por anular quando foi ao monitor e viu que o corte havia sido com a mão. No entanto, esse lance pareceu animar os anfitriões, que abriram o marcador na sequência de um ressalto, por Borja Mayoral, após um cabeceamento de Jordi Martín à trave, e aumentaram a vantagem da mesma forma - (Mason Greenwood rematou, Vicente Guaita defendeu e Jaime Mata aproveitou novo ressalto para dar ao Getafe uma impressionante vantagem ao intervalo.

Rafa Benítez optou por Iago Aspas para a segunda parte e a influência do internacional espanhol foi total: deu fluidez e discernimento a uma equipa que precisava de frescura e de uma dose de qualidade. A maior prova desta melhoria foi o golo marcado por Strand Larsen a pouco mais de um quarto de hora do fim do jogo.

Os celestes perceberam como podiam fazer estragos: dando a bola ao seu craque e procurando os flancos. E foi assim que os visitantes empataram, com um passe magistral de Aspas para Allende. O argentino bateu o guarda-redes da equipa da casa, que tinha defendido o golo do empate pouco antes, e calou o Coliseu... por um tempo limitado. Contra todas as probabilidades, Mata levou as bancadas à euforia com um remate de ombro eficaz a que Guaita nada pôde fazer, aos 89 minutos.

As estatísticas da partida
As estatísticas da partidaFlashscore

Outros resultados

Maiorca 2-1 Rayo Vallecano