Marselha 2-0 Rennes
Pierre-Emerick Aubameyang voltou a ser decisivo na vitória do Marselha frente ao Rennes, por 2-0. Depois do hat-trick para a Liga Europa, o avançado gabonês abriu o marcador, de penálti, num jogo marcado por duas expulsões, uma para cada lado.
A equipa da casa não aproveitou a vantagem da melhor forma e permitiu que o Rennes conseguisse criar algumas situações de golo. Martin Terrier não empatou por pouco e ao intervalo só mesmo aquele lance de penálti ajudava a justificar a vantagem do Marselha.
Perante os maus resultados no campeonato, Gattuso fez uma alteração ao intervalo para ajudar a proteger a equipa, mas não estava a contar com a ajuda do adversário.
Wooh, que fez o penálti no início da partida, viu vermelho direto aos 61 minutos, por uma entrada sobre Kondogbia e deu início a seis minutos caóticos.
Primeiro, o Marselha fez o segundo golo, com assistência de Murillo, precisamente o jogador que tinha entrado na segunda parte, para Ounahi, depois foi Ndiaye a ser expulso por uma entrada sobre Kalimuendo. Apesar de nova igualdade numérica, o Marselha não deixou fugir a primeira vitória em quatro jogos na Ligue 1 e subiu ao nono lugar.
Lille 2-0 Metz
A turma de Paulo Fonseca precisava dos três pontos para se manter próxima do pódio, daí a exibição corajosa e ofensiva. Os contra-ataques do Metz tentaram ferir a defesa dos dogues, mas a lesão de Koffi Kouao afetou os planos dos visitantes.
Os anfitriões ainda temeram o pior quando o árbitro assinalou grande penaliadde, mas Lucas Chevalier encheu a baliza e travou o remate de Simon Elisor. Revigorado, o Lille voltou à dianteira e Jonathan David tornou a desperdiçar nova hipótese. Até que, finalmente, Yazici apareceu no sítio certo para encostar uma defesa incompleta de Oukidja, mesmo em cima do intervalo, aos 45+2 minutos.
Ainda antes do descanso, os dogues aproveitaram a desatenção do Metz e Jonathan David aproveitou para juntar mais um à conta pessoal.
As grandes penalidades pareciam estar na ordem do dia, já que o Metz voltou a beneficiar de um novo castigo máximo no segundo tempo, mas apesar de trocar de marcador, Chevalier voltou a brilhar ao negar o remate de Camara.
Le Havre 0-2 PSG
No terreno do nono classificado do campeonato, Luís Enrique lançou Danilo Pereira e Vitinha no onze - Gonçalo Ramos não saiu do banco - à procura de aproveitar o empate do Nice no sábado e aumentar a distância no topo da tabela.
O jogo não podia começar pior para a equipa da capital, com a lesão de Fabian Ruiz, aos oito minutos - entrou Ugarte-, a ser agravada com a expulsão de Donnarumma depois de uma péssima saída da baliza, que acabou com um golpe de kung fu num adversário.
Obrigado a mexer, o técnico espanhol retirou o jovem Barcola e lançou Arnau Tenas, guardião formado no Barcelona e que se revelaria vital neste encontro, apresentando a sua candidatura à titularida, dados os consecutivos erros do companheiro italiano. A desvantagem numérica não passa de um pequeno asterisco para uma frente de ataque com Dembelé e Mbappé.
Foi dessa parceria que surgiu o primeiro golo do encontro, com o ex-Barcelona a galgar terreno antes de colocar a bola à entrada da área onde apareceu o inevitável e letal Mbappé, com um remate muito colocado que ainda bateu no poste antes de entrar. O avançado ainda voltou a marcar pouco depois, mas estava em posição irregular.
O que se seguiu foi um autêntico assalto dos anfitriões à baliza parisiense, mas entre a falta de pontaria, a bravura da linha defensiva comandada por Danilo Pereira e a exibição monstruosa de Arnau Tenas, o Le Havre bem poderia estar o dia todo o tentar que não ia conseguir marcar.
Já perto do final do encontro, aos 89 minutos, o médio português Vitinha coroou uma exibição incansável no miolo com um golo bafejado pela sorte. O remate do ex-FC Porto desviou num defesa e traiu imponente Desmas.