Um processo motivado, segundo informa o clube encarnado, "pela decisão do Supremo Tribunal de Justiça em relação aos factos ocorridos há uma década, na época 2013/14, que paradoxalmente isenta o clube de responsabilidade penal nesses factos".
Recorde-se que alguns dos principais dirigentes do Osasuna foram condenados por terem manipulado vários jogos da LaLiga. No entanto, o clube de Pamplona garante que"em caso algum poderia ter responsabilidade penal pelos referidos delitos, não só porque não se cumpre o referido requisito de um ato imputável a título de dolo ou culpa, mas também porque outro dos elementos necessários para a existência de responsabilidade penal, que é o facto de o delito ter sido cometido 'em benefício' do clube, também não foi apreciado".
Por esta razão, o clube de Navarra colocou-se "à disposição da UEFA para fornecer todas as informações que considere adequadas sobre um processo em que o clube, longe de ser condenado, foi um procurador privado e perseguiu através dos tribunais os responsáveis pelos atos acima mencionados, que prejudicaram gravemente a reputação do clube".
Exonerados os condenados
O Osasuna recordou ainda que os culpados foram expulsos de sócios em 2015 e que um ano antes tinham cessado as suas funções.
"O Osasuna compareceu como procurador privado, ou seja, como parte lesada, no processo judicial que concluiu com a condenação destas pessoas e com uma sentença que as obrigou a pagar ao clube uma substancial compensação financeira que levou à apreensão de propriedades e bens destas pessoas pela entidade", lembra.
Por todas estas razões, estão relativamente tranquilos e confiantes "que o processo será resolvido favoravelmente" para os seus interesses e que "tanto os seus atletas como os seus adeptos poderão desfrutar da Liga Conferência em justiça com os méritos desportivos alcançados".