A morbidez está servida. O regresso de Luis Enrique ao Barça, depois do triplete histórico conquistado na época 2014/2015, com a Supertaça Europeia e o Mundial de Clubes, e depois de ter liderado a Espanha, estará no centro das atenções. De facto, o homem de Gijón estava ao comando do Barça na mítica reviravolta contra o PSG, por 6-1, há sete épocas.
Tal como será novidade ver Kylian Mbappé enfrentar o seu esperado arquirrival da próxima época.
O Paris Saint-Germain eliminou a Real Sociedad nos oitavos de final, tornando-se o único segundo classificado do grupo a chegar aos oitavos de final. Na fase de grupos, terminou em segundo lugar, atrás do Borussia Dortmund, e à frente de AC Milan e Newcastle.
Na Ligue 1, os parisienses estão a caminho do título, com 10 pontos de vantagem sobre o segundo classificado, o Brest. Estão também nas meias-finais da Taça, onde vão defrontar o Rennes.
Uma equipa poderosa e física
Luis Enrique joga habitualmente com Gianluigi Donnarumma na baliza. A linha defensiva é muito experiente. O brasileiro Beraldo, que chegou na janela de transferências de inverno, forma dupla de centrais com Marquinhos, embora Skriniar tenha sido um jogador importante. Na lateral, dois jogadores que conhecem bem a Espanha: Achraf Hakimi na direita e Lucas Hernandez na esquerda.
No meio, presença espanhola com Fabián Ruiz, que voltou a ser convocado por De la Fuente, acompanhado pelo emergente Zaïre-Emery, mas também por Vitinha ou Ugarte. Danilo Pereira também poderá fazer parte da rotação de três posições, dentro do 4-3-3 que o treinador asturiano está a utilizar.
Na frente, o porte físico, a potência e a eficácia goleadora, como se sabe em San Sebastian, de Kylian Mbappé, e mais dois jogadores que variam entre Dembelé, Kolo Muani e Asensio, quando estiver recuperado, Gonçalo Ramos e Barcola.
Um PSG que tem uma forte presença espanhola. Além de Fabián e Asensio, mais regulares, o plantel conta com os guarda-redes Sergio Rico e Arnau Tenas, praticamente sem minutos, e Carlos Soler no meio-campo.