São horas difíceis as que precedem o jogo da segunda mão dos quartos de final da Liga Europa entre Roma e Feyenoord. As ameaças que foram surgindo nas redes sociais entre os adeptos dos dois clubes estão a ter sequência nas ruas da capital italiana, que estão a ser patrulhadas por agentes equipados com material anti-motim e camiões, o que permitiu que, até agora, se tenha evitado o pior.
Contudo, houve momentos de tensão registados na noite desta quarta-feira. Os adeptos mais radicais provenientes de Roterdão tinham prometido "dar luta", provocando a resposta dos aficionados giallorossi, que tentaram invadir dois bares numa zona próxima do Coliseu onde estavam os neerlandeses.
Encapuzados, com as caras cobertas por capacetes e cachecóis, e armados com paus, os grupos de adeptos tentaram atacar, mas foram impedidos pela atuação da polícia, que chegou mesmo a utilizar canhões de água. Eclodiram também confrontos perto da estação Termini.
As tensões também foram sentidas na Piazza di Spagna, onde se encontra a "Barcaccia" (fonte de Bernini), monumento danificado pelos holandeses em fevereiro de 2015. Ainda assim, o presidente da câmara, Roberto Gualtieri, mostrou-se confiante: "Pedimos que o dispositivo de segurança fosse particularmente cuidadoso", revelou, já que o objetivo primordial passa por "preservar a cidade".
"A nossa esperança é que tudo corra bem", concluiu, numa altura em que cerca de 50 agentes das forças de segurança, equipados com material de guerra, estão a ocupar o centro histórico de Roma.
No total, o plano de segurança exige o destacamento de 1.500 homens, incluindo elementos da polícia, Carabinieri, Guardia di Finanza e Digos.