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O Bordéus, em 1986/87, e, inesperadamente, o Bastia, em 1997/98, foram as únicas formações tricolores que conseguiram afastar os encarnados, que vão defrontar o Marselha nos quartos da edição 2023/24 da Liga Europa.
De resto, o Benfica só conta apuramentos, face a Saint-Étienne (1967/68), Nantes (1978/79), Montpellier (1988/89), Marselha (1989/90 e 2009/10), Paris Saint-Germain (2006/07 e 2010/11), Bordéus (2012/13) e Toulouse, já na presente temporada.
No play-off de acesso aos oitavos, o Benfica venceu em casa com grandes dificuldades por 2-1, graças a dois penáltis de Ángel Di María, o primeiro aos 68 e o segundo já aos 90+8, depois de o dinamarquês Mikkel Desler empatar o jogo, aos 75.
Os encarnados foram com uma vantagem tangencial para Toulouse, onde sofreram para segurar o nulo, que valeu o acesso aos oitavos de final da Liga Europa e o quinto apuramento em cinco confrontos com franceses no século XXI.
Neste período, o Benfica começou por afastar o Paris Saint-Germain, nos oitavos da Taça UEFA de 2006/07, com um desaire por 2-1 fora, seguido de um triunfo caseiro por 3-1, num duelo decidido por um penálti de Simão, aos 89 minutos.
Três anos volvidos, nos oitavos da Liga Europa, os encarnados cederam uma igualdade a um golo na receção ao Marselha e estiveram a perder em França, mas deram a volta à eliminatória, vencendo por 2-1, com o golo decisivo a chegar aos 90 minutos, obra de Alan Kardec.
Na mesma fase da mesma competição, o Benfica voltou a defrontar o PSG em 2010/11 e voltou a prevalecer, ao empatar a um golo no Parque dos Príncipes, onde Gaitán faturou, depois de um triunfo caseiro por 2-1, selado por Maxi Pereira e Franco Jara.
Em 2012/13, a formação encarnada fez ainda melhor, ao vencer os dois encontros da eliminatória com o Bordéus, novamente nos oitavos da Liga Europa: ganhou por 1-0 em casa, graças a um autogolo de Carrasso, e por 3-2 em França, onde Cardozo bisou.
Ao superar o Toulouse em 2023/24, o Benfica manteve o pleno de apuramentos face a franceses no século XXI, depois de, no século passado, ter somado quatro qualificações e duas eliminações.
O Benfica começou por superar o Saint-Étienne, na segunda ronda da Taça dos Campeões de 1967/68, com um triunfo caseiro por 2-0, materializados por José Augusto e um penálti de Eusébio, seguido de um suficiente desaire fora por 1-0.
Onze anos depois, na primeira ronda da Taça UEFA de 1978/79, o Benfica voltou a encaminhar o apuramento com um triunfo por 2-0 no primeiro jogo, desta vez fora, com golos de Chalana e Nené, bastando depois um nulo na Luz.
A primeira eliminação aconteceu em 1986/87, face ao Bordéus, na segunda ronda da Taça das Taças, com o Benfica a ficar-se por um empate a um na Luz, com Rui Águas a faturar para os anfitriões, e, depois, a perder por 1-0 em França.
Em 1988/89, na primeira ronda da Taça UEFA, o Montpellier não conseguiu dar luta aos encarnados, que ganharam os dois jogos de forma clara, por 3-0 fora e por 3-1 em casa, com seis marcadores (Hernâni, Abel Campos, Valdo, Chalana, Ademir e Mozer).
A mais marcante eliminatória aconteceu na época seguinte, em 1989/90, nas meias-finais da Taça dos Campeões, com o Marselha a vencer em casa por 2-1 e o Benfica a responder com um 1-0 na Luz, com a célebre mão de Vata, aos 83 minutos.
Em 1997/98, no epicentro de uma das maiores crises da história do futebol dos encarnados, os encarnados foram afastados pelo Bastia na primeira ronda da Taça UEFA, num duelo com um só golo, no primeiro jogo, em França.
A 12.ª eliminatória entre o Benfica e uma equipa francesa, e terceira com o Marselha, tem início na quinta-feira, pelas 20:00, no Estádio da Luz, em Lisboa, a contar para a primeira mão dos quartos de final da edição 2023/24 da Liga Europa.
O balanço frente aos franceses:
Eliminatórias: 11.
Apurado: 9.
Eliminado: 2.
Jogos: 34.
Vitórias: 16.
Empates: 10.
Derrotas: 8.
Golos marcados: 42.
Golos sofridos: 32.